O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não queria, até a terça (29), definir uma data precisa para rebaixar o status da Covid-19 no Brasil de pandemia para endemia. De acordo com ele, uma medida brusca poderia atingir políticas públicas —daí a cautela, apesar das afirmações do presidente Jair Bolsonaro de que isso poderia ocorrer até o fim de março.
MUITA CALMA
Queiroga compara a situação à de um voo de cruzeiro. "Quando o avião cai? No pouso e na decolagem. Estamos no momento de chegada. Precisamos ter prudência para que a aeronave não se espatife justamente no fim da viagem", diz ele.
NA PISTA
"O avião que comando tem 210 milhões de pessoas a bordo", afirma ainda o ministro. "É preciso cuidado."
LISTA
Queiroga diz que, apenas no Ministério da Saúde, mais de cem medidas e portarias deixam de valer com o fim da pandemia. Além das normas editadas pela pasta, há outras centenas de regras baixadas por estados e municípios que também perderão a eficácia.
PRATELEIRA
Uma das áreas afetadas é a da compra de vacinas e remédios, que com a pandemia podem ser feitas de forma emergencial, sem aprovação definitiva da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
RODADA
Por isso, o ministro diz que manteve conversas com a Câmara dos Deputados, o Senado e o Supremo Tribunal Federal para avançar no assunto.
NOS PALCOS
Os atores Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller apresenta-ram a peça "Brilho Eterno", do diretor Jorge Farjalla, em sessão para convidados, na noite desta segunda (28), no Teatro Procópio Ferreira. A atriz Mariana Ximenes esteve presente.
com BIANKA VIEIRA, BRUNO B. SORAGGI, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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