Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Direita tira o foco da inflação e incita debate contra o Judiciário nas redes, mostra pesquisa

Das menções às cortes e ao processo eleitoral na semana passada, 97% foram negativas

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A predominância dos perfis de direita nas redes sociais, que na última semana responderam por 40% das postagens no Facebook e no Twitter ante 20% da esquerda, fizeram com que manifestações sobre o Poder Judiciário superassem o debate sobre a inflação. Do total de menções sobre as cortes, 97% delas foram negativas.

Prédio do STF, em Brasília - Alan Marques - 12.ago.2013/Folhapress

ZERO

A inflação ficou restrita a 4,12% das publicações feitas entre 11 e 17 de maio, mesmo com a alta dos preços dos alimentos e combustíveis. Já as menções ao Judiciário responderam por 9,71% das postagens. O índice de aprovação do Tribunal Superior Eleitoral foi nulo, enquanto o Supremo Tribunal Federal contou com 4% de apoio. Os dados são da agência .MAP, que analisou uma amostra em um universo de 1,4 milhão de posts.

EFICÁCIA

"Os perfis de direita demonstram uma articulação de comunicação nas redes estruturada e eficaz, defendendo os temas de seu interesse, enquanto a esquerda, embora tenha registrado crescimento nessa semana com 20% de presença digital, não consegue o mesmo nível de engajamento", afirma a diretora-geral da .MAP, Marília Stabile.

MÃOS DADAS

As críticas ao processo eleitoral são acompanhadas por críticas à lei Rouanet, que também entrou na mira da direita no período analisado. Sozinha, a pauta responde por 4,5% das menções no período, sendo 99% delas negativas.

DE TODOS

O médico Roberto Kalil Filho na biblioteca do Incor, em São Paulo - Karime Xavier/Folhapress

Presidente do conselho diretor do Incor (Instituto do Coração), o cardiologista Roberto Kalil Filho afirma que o SUS (Sistema Único de Saúde) foi um "dos grandes heróis" do Brasil na pandemia, ao lado da vacina contra a Covid. O médico, porém, lamenta que o sistema não receba a atenção que merece de todos os "governos nas últimas décadas".

Kalil afirma que tem interesse em ter uma participação política mais intensa no futuro. "Lá para os 80 anos, eu vou ser candidato a alguma coisa", diz ele, que tem hoje 62 anos. "No momento, o meu mandato são os meus pacientes", diz.

O médico é também diretor-geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês e apresenta o programa CNN Sinais Vitais, que está na segunda temporada na CNN Brasil.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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