As negociações para que Fernando Haddad (PT-SP) e Márcio França (PSB) se unam em uma chapa única na disputa pelo governo de São Paulo se intensificaram nesta semana. Interlocutores do PT e do PSB tentam saídas para que isso possa ser oficializado nos próximos dias.
FOGO ALTO
França mantém a posição de que as duas legendas façam uma pesquisa para ver quem tem melhores chances de vencer as eleições. A condição será novamente levada a Haddad e à cúpula do PT. França aparece atrás do petista nas sondagens eleitorais mais recentes.
FOGO 2
A pressão para que um acordo entre os dois seja selado vêm também de partidos como o PSOL e o PV —que pretendem também ver definidos o papel de cada um na chapa de Haddad.
LISTA
O PSOL pretende indicar o presidente do partido, Juliano Medeiros, para o Senado —posto até agora reservado para França pelo PT. Já o PV gostaria de indicar o vice.
PESOS
Lideranças do PT ainda acreditam que França pode ser candidato, e veem uma vantagem: ele impediria o crescimento do atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), nas pesquisas, já que dividiriam o mesmo eleitorado.
MEDIDAS
De todos os personagens envolvidos nos diálogos, os que mais acreditam que a união sai são Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB). Os dois acreditariam que o simbolismo da junção de forças no estado de São Paulo seria fundamental para impulsionar a chapa nacional à Presidência.
SOBRE O PALCO
O cônsul-geral da Espanha em São Paulo, Miguel Gómez de Aranda y Villén, e a diretora-executiva da empresa Sustenidos, que administra o Theatro Municipal de São Paulo, Alessandra Costa,
compareceram à estreia da ópera "Café", no Municipal, realizada na terça (3), na capital paulista. Baseado em libreto de Mário de Andrade, o espetáculo tem direção de Sérgio de Carvalho e conta com a participação do Coletivo Nacional de Cultura do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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