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Queiroga tomará quarta dose de vacina nesta segunda (6) e prepara MP para liberar importação

Ministro afirma que situação ainda está sob controle e que média móvel de mortes voltou a cair

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O ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, deve ir logo mais a um posto de saúde para tomar a segunda dose de reforço contra a Covid-19, que também é chamada de quarta dose da vacina.

Aos 56 anos, o ministro já tomou duas doses da Coronavac, na primeira fase da vacinação no Brasil.

Depois, tomou uma dose de reforço, da Pfizer, e agora vai ao posto em Brasília para receber o segundo reforço.

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, ao lado Zé Gotinha no Palácio do Planato
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, ao lado Zé Gotinha no Palácio do Planato - Raul Spinassé/Folhapress

O ministro, com isso, segue a regra do ministério, que liberou a imunização extra para pessoas maiores de 50 anos no Brasil.

Queiroga inclusive já pegou Covid-19, em setembro, nos Estados Unidos, quando viajou com o presidente Jair Bolsonaro para Nova York, para a 76ª Assembleia Geral da ONU. E cumpriu uma quarentena longa, de 14 dias, como era exigido naquele momento no país.

Além de tomar a vacina, o ministro já prepara uma Medida Provisória para suprimir o artigo 2o da lei que regulamenta a compra de vacinas por entidades privadas no Brasil.

Hoje, as empresas que quiserem importar imunizantes já não são obrigadas a doar integralmente a compra ao SUS, como era exigido antes da vacinação dos grupos prioritários no país –hoje amplamente imunizados.

Mas, pela lei, elas ainda teriam que doar 50% de tudo o que comprarem para o sistema público.
O governo julga que a exigência não é mais necessária, pois o governo tem vacina suficiente para suprir o sistema, oferecendo as doses de forma ampla e gratuita.

Queiroga afirmou à coluna que a situação epidemiológica no Brasil em relação ao coronavírus ainda é considerada sob controle.

Apesar do salto no número de casos, que hoje estão subestimados já que os autotestes com resultado positivo para Covid não são informados ao sistema oficial, ele afirma que o número de óbitos começou de novo a cair.

"Os casos subiram, mas não vieram acompanhados da mesma alta no número de mortes. A média móvel de óbitos por Covid-19 inclusive caiu cerca de 12% na última semana epidemiológica", afirma ele.

De acordo com os números levantados pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual a Folha faz parte, com base em dados das secretarias estaduais de saúde, o Brasil registrou no domingo (5) 12 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas.

Já são, no total, 667.056 óbitos pela doença no Brasil desde o início da epidemia.

A média móvel de mortes nos últimos 7 dias registrados é de 80. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -17%, indicando tendência de queda nas vítimas fatais da doença.

Doze estados relataram não ter registrado mortes: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Sergipe.

Oito estados e o Distrito Federal não atualizaram os dados neste domingo: Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Tocantins.

São Paulo e Bahia justificaram a não divulgação do boletim a problemas no sistema do Ministério da Saúde, o que, segundo eles, impediu o processamento dos dados.

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