Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Descrição de chapéu Eleições 2022

Bolsonaro vai lançar campanha no lugar em que levou facada em 2018

Ponto de encontro em Juiz de Fora está sendo divulgado por deputado bolsonarista como local em que o presidente 'nasceu de novo'

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) lançará sua campanha pela reeleição à Presidência da República no mesmo lugar em que levou uma facada durante o pleito de 2018, em Juiz de Fora (MG).

O ato está sendo divulgado pelo deputado estadual Bruno Engler (PSL-MG) e foi confirmado à coluna por um dos integrantes da campanha do presidente.

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O então candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, ao sofrer atentado em frente à Câmara Municipal de Juiz de Fora (MG) - Raysa Leite - 6.set.2018/Folhapress

"Já estou em Juiz de Fora ajudando a organizar a inauguração da campanha nacional do nosso presidente, Jair Bolsonaro. O presidente chega na terça-feira, dia 16, às 11h, aqui no Aeroclube de Juiz de Fora. E, daqui, vai partir uma motociata com o nosso capitão", diz o parlamentar mineiro.

"O presidente vai vir para cá, fazer seu pronunciamento no local exato onde ele sofreu a facada e teve a sua campanha de 2018 interrompida", segue ele no vídeo, mostrando imagens do atentado. Segundo o deputado estadual, o espaço é também onde Bolsonaro "nasceu de novo".

O atentado em Juiz de Fora (MG) ocorreu em 6 de setembro de 2018, a um mês do primeiro turno das eleições. Adélio Bispo, autor da facada, foi preso no ato e confessou o crime.

Na ocasião, Bolsonaro participava de evento para sua campanha ao Palácio do Planalto. O então candidato era carregado por apoiadores em uma rua no centro na cidade quando foi atingido por um homem com uma faca.

Desde o ataque, Jair Bolsonaro já foi internado algumas vezes por causa de um quadro de obstrução intestinal, sequela da facada.

A Polícia Federal concluiu, em duas investigações, que Adélio Bispo agiu sozinho, sem nenhuma evidência real de que tenha sido auxiliado por outras pessoas ou obedecido a um mandante. Bolsonaro, porém, questiona até hoje o trabalho realizado pela PF.

As teorias sobre participação de terceiros no planejamento e execução do atentado foram classificadas pelos investigadores como fake news. Elas fantasiavam o envolvimento de pessoas que nem sequer estavam em Juiz de Fora. Até admiradores de Bolsonaro já foram apontados como cúmplices de Adélio.​

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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