Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Descrição de chapéu Eleições 2022

Janones nega 'racha' com PT e diz ser necessário usar os métodos bolsonaristas

Deputado federal se envolveu em uma briga com o ex-ministro Ricardo Salles nos bastidores do debate

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O deputado federal André Janones (Avante-MG), que se envolveu em uma briga com o ex-ministro Ricardo Salles (PL) nos bastidores do debate entre os candidatos à Presidência no domingo (28), disse à coluna que ficou "muito pesaroso em estar destilando ódio".

O candidato a deputado federal André Janones se envolve em confusão com convidados do PL durante transmissão do debate de candidatos à Presidência no lounge da Tv Bandeirantes, em São Paulo
O candidato a deputado federal André Janones se envolve em confusão com convidados do PL durante transmissão do debate de candidatos à Presidência no lounge da TV Bandeirantes, em São Paulo - Mathilde Missioneiro/Folhapress

A confusão ocorreu a menos de 25 minutos de debate, no lounge da TV Band, em São Paulo. Ele afirmou, porém, que "esse é o preço que teremos que pagar para salvar a democracia em nosso país, que eu estou disposto a fazer e estou extremamente orgulhoso desse papel".

E seguiu: "Você não combate esse tipo de gente com o politicamente correto. A única maneira é utilizar os mesmos métodos que eles. É um efeito colateral negativo, mas que não tem como resolver".

Janones, que apoia a candidatura do ex-presidente Lula (PT), não acredita que o embate vá prejudicar a imagem da campanha. E desmentiu que o partido queira afastá-lo. "Nunca houve afastamento ou qualquer tipo de ciúme ou de racha interno."

Sentado em uma cadeira próxima à confusão, o ex-governador e candidato ao Senado por São Paulo Márcio França (PSB) disse à coluna que ficou "zero clima" para acompanhar a sabatina entre os presidenciáveis.

"Só fiquei preocupado de sobrar para mim", afirmou França. "No fundo está todo mundo querendo aparecer nesta história".

Também presente entre os convidados da noite, o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo se levantou para ir embora antes do fim da transmissão e disse à coluna que o debate "foi substituído por uma competição de acusações".

"O Ciro apresentou algumas ideias, mas naturalmente os dois principais antagonistas, o Lula e o Bolsonaro, usaram mais o tempo para promover acusações recíprocas do que para apresentar ideias".

Em sua avaliação, o embate não favoreceu as candidaturas: "Eu acho que Lula e Bolsonaro foram mal, trabalharam para promover acusações e, no fim das contas, terminaram aumentando a rejeição dos dois."

A candidata a deputada federal por SP Rosângela Moro (União Brasil) estava sentada sozinha. Questionada sobre a ausência do marido, o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), ela se limitou a dizer que era o dia para prestigiar a candidata do seu partido, Soraya Thronicke.

A advogada e candidata a deputada federal por SP Rosângela Moro (União Brasil) - Mathilde Missioneiro/Folhapress

Sobre a ação protocolada pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) no Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo (TRE-SP) pedindo que seja impugnada a sua candidatura, ela afirmou que não se preocupa.

"Faz parte do jogo e eu confio no tribunal", seguiu Rosângela, que disse estar sendo "muito bem recebida" em São Paulo.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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