O Instituto Vero, a Fundação Mozilla e a Universidade de Exeter, na Inglaterra, estão realizando um estudo sobre desinformação política no YouTube.
O objetivo é fazer um mapeamento para identificar qual tem sido o papel da plataforma nas eleições brasileiras. O trabalho apontará quais os vídeos estão sendo amplificados por algoritmos, e as pessoas e motivações por trás desse conteúdo.
Os resultados serão apresentados neste mês e em novembro.
Usuários brasileiros do YouTube podem contribuir com o estudo. A Universidade de Exeter criou, com a Mozilla, uma extensão para os navegadores Google Chrome e Firefox. Desta forma, ao instalar a extensão, as pessoas podem marcar conteúdos relacionados às eleições junto às recomendações que levam a cada vídeo.
O projeto pretende entender também como o conteúdo político se relaciona ou cita questões de gênero e raça. A ideia é saber quais são os tipos de marcadores de identidade, em quais contextos são mencionados e, proporcionalmente, quantos vídeos políticos tratam ou mencionam esse assunto.
Levantamento realizado pelo NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), já apontou que o algoritmo do YouTube privilegia a Jovem Pan e vídeos a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas recomendações.
Durante o estudo, em 18 visitas-teste à plataforma com perfis diferentes, os canais do grupo Jovem Pan foram indicados 14 vezes na página inicial do YouTube, com um ou mais vídeos sugeridos. O mais recomendado aos usuários foi o da participação de Bolsonaro no programa Pânico, no dia 26 de agosto.
SABATINA
A ex-ministra e deputada federal eleita Marina Silva (Rede) acompanhou o debate entre Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidatos ao Governo de São Paulo, nos bastidores da TV Bandeirantes, na noite de segunda-feira (10), na capital paulista. A vice do petista, Lúcia França
(PSB), e o vice do candidato bolsonarista, Felício Ramuth (PSD), passaram por lá.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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