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Lula deve nomear mulher para comandar Saúde

Presidente eleito quer profissional do setor público à frente da pasta

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já comunicou a aliados próximos que pretende nomear, para o Ministério da Saúde, uma pessoa que fez carreira na área pública. Ele acredita que profissionais do setor privado não teriam o perfil ideal, neste momento, para a missão de reconstruir as políticas da pasta que teriam sido abandonadas no governo de Jair Bolsonaro (PL), especialmente no período em que foi comandada por militares. E justamente em um momento em que o governo estará sob pressão máxima.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante anúncio de seus primeiros ministros, no CCBB, em Brasília - Evaristo Sa - 9.dez.2022/AFP

CALIBRAGEM

De acordo com um integrante da equipe de transição de Lula, a situação é desoladora, e o ideal é que pessoas que têm conhecimento da máquina estatal assumam neste momento o comando de pastas estratégicas como a Saúde e a Educação.

CALIBRAGEM 2

Duas mulheres estão entre as mais cotadas para a Saúde: a presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Nísia Trindade Lima, e a presidente do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde, Lúcia Souto. Ex-cunhada do senador Jaques Wagner (PT-BA), ela é médica e ex-deputada estadual do Rio de Janeiro.

A VEZ DELAS

Ao divulgar, na sexta-feira (9), seus cinco primeiros ministros, Lula afirmou que em seus próximos anúncios terá diversas mulheres no palco.

A VEZ 2

Outra mulher que deve assumir pasta importante é a governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), cotada para o Ministério da Educação.

LISTA PRONTA

Na próxima lista de ministros podem estar também Silvio de Almeida (Direitos Humanos) e o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), na articulação política.

QUE CHATO

A decisão de entregar a secretaria-geral do Itamaraty a uma mulher está sendo vista como prêmio de consolação por diplomatas brasileiras que se mobilizaram para que Lula indicasse uma mulher para o Ministério das Relações Exteriores.

CHAVE

O governo, para aplacar a contrariedade, deve indicar também embaixadoras para cargos estratégicos no exterior.

CORTINAS ABERTAS

O ator Henri Pagnoncelli estreou o monólogo "Caim" no CCBB São Paulo, localizado na região central da capital paulista, na noite de quarta-feira (7). Baseado no último romance de José Saramago, o espetáculo foi adaptado para o teatro pela dramaturga Teresa Frota. A atriz Clodd Dias, a apresentadora Renata Simões e o produtor Celso Curi estiveram lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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