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Em longa reportagem sobre a “ameaça de fake news” na eleição presidencial brasileira de 2018, o “Financial Times” vê “sinais de que forças sombrias estão prontas para usar táticas extremas para distorcer a verdade”.

Cita levantamento da revista “Veja”, mostrando que Lula é “o principal alvo” das notícias falsas negativas, e Jair Bolsonaro, das positivas. E ouve de Marina Silva que “fake news não começou com Trump, começou comigo em 2014”.

APOSENTAR AOS 55

O fracasso da reforma previdenciária chegou enfim ao "New York Times", com o enunciado "Aposentar aos 55? No Brasil, é a norma. Mas os bons tempos podem durar?". Um analista da consultoria Eurasia avisa que o país, sem ela, "caminha para insolvência e crise da dívida".

A correspondente Shasta Darlington escreve que "Mr. Temer talvez não fosse a figura ideal para defender a mensagem", ele que retira sua pensão mensal "há mais de duas décadas, tendo se aposentado como procurador estadual aos 55".

CAMEMBERT

No paraguaio “ABC Color”, fechando o domingo, “Negociações do Mercosul com a União Europeia não alcançam definição”, de novo. As conversas começaram há “quase 20 anos” e teriam só mais “uma semana” em Assunção para chegar a acordo, antes de começar a campanha eleitoral no Brasil.

No francês “Le Monde”, com foto de protesto de agricultores contrários ao acordo, “As negociações patinam”. Além dos franceses, os brasileiros também resistem ao acordo, diz o jornal, por não aceitarem o veto ao uso de expressões como Camembert e Bordeaux por produtos locais.