O economista francês Thomas Piketty publicou breve estudo, agora questionando a "esquerda brâmane" que dominou os partidos Democrata nos EUA e Socialista na França —e os afastou dos trabalhadores e do combate à desigualdade, que priorizaram no período 1950-80.
Já ecoa no "New York Times", com longa análise sublinhando a tomada do partido por uma "elite intelectual" enriquecida e com interesses diversos da "classe trabalhadora", que foi parar nos braços de Donald Trump.
No "Financial Times", sem citar Piketty, o colunista Edward Luce vai pela mesma linha, atacando a "elite" simbolizada pelos Clinton.
Neotrabalhismo
"FT" e até sindicatos brasileiros procuram compreender o alcance da vitória dos metalúrgicos alemães, que conseguiram semana de 28 horas com aumento salarial.
Para o jornal financeiro, o acordo do sindicato IG Mettal é um "marco" para toda a indústria alemã e, no destaque de sua revista, confirma que "a crise pós-2008 finalmente acabou". Outros países, como Coreia do Sul, e empresas, como Amazon, já dão sinais na mesma direção.
Na Alemanha, a cobertura foi protagonizada pelo "Frankfurter Rundschau", de centro-esquerda. E o "Sueddeutsche Zeitung" proclamou que "a era dos experimentos começa".
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