Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Nelson de Sá
Descrição de chapéu

YouTube e Facebook são manipulados, de novo

Após tiroteio na Flórida, 'fake news' sabota reação de estudantes

São Paulo

David Hogg, 17, sobrevivente da chacina na escola de Parkland, na Flórida, tomou a dianteira na pressão dos estudantes contra as armas, na mídia americana.

Não demorou e se espalhou por mídia social, sobretudo YouTube, mas também Facebook, que era um “ator de crise”, um oportunista explorando politicamente o episódio. Trump Jr., filho do presidente dos EUA, foi um dos que embarcaram na mentira.

O YouTube, que é do Google, derrubou o principal vídeo de ataque ao jovem, e o Facebook o tirou da lista de “trending topics”. Mas era tarde. Como descreveu o “Washington Post” em longa reportagem, a ferramenta de recomendação do YouTube já havia espalhado o vídeo exponencialmente.

Sufocada a pressão dos estudantes, Trump e o lobby de armas no país partiram para o contra-ataque, propondo mais armas nas escolas.

Para a revista “New York”, “é hora de acabar com o ‘trending’”, com os “sistemas automatizados que perpetuam” notícias falsas para prender os usuários na plataforma.

Reprodução

ANTITRUSTE

Na revista do "New York Times" do próximo domingo (25), "O Google tem poder demais?" (acima). A reportagem o compara ao monopólio de petróleo Standard Oil, dividido pelo governo dos EUA em 34 empresas, há um século.

Tópicos relacionados

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.