Nas manchetes de Süddeutsche e Frankfurter Allgemeine, na manhã de quinta, “Merkel: Alemanha não participa de ataque contra Síria”.

Em destaque depois no New York Times, “O triunfo da contradição nos tuítes de Trump”, sobre seu vaivém no bombardeio. Mais importante, no fim do dia, “Secretário de Defesa se esforça por recuo nas ameaças de Trump de ataque iminente à Síria”.

Por outro lado, na manchete do londrino Financial Times, fechando a quinta, “Trump vai conversar com aliados sobre opções na Síria”. Os aliados são os confusos “Macron e May”, governantes de França e Reino Unido, que já haviam se declarado “prontos para apoiar qualquer resposta militar ao suposto ataque químico”.

Na Rússia, o Kommersant desistiu de cobrir o vaivém de Trump. No fim do dia, registrou que ele “ainda não decidiu sobre ataque à Síria”.

Ao fundo, o Washington Post tentou tratar com mais racionalidade o noticiário, destacando que Trump “está operando num furacão de impulsos conforme as crises se amontoam em temas como Síria, comércio e investigação de interferência” na eleição.

Crises que abriram uma nova frente no próprio WP, no início da noite, com os trechos do livro do diretor que Trump demitiu do FBI, James Comey. Ele descreve seu governo como “uma floresta em chamas”, que precisam ser contidas.

ESNOBOU AL

No título de análise da estatal alemã Deutsche Welle, sobre o encontro que começa nesta sexta no Peru, “Trump esnoba Cúpula das Américas”. É “o primeiro líder dos EUA a faltar ao evento”.

NOVO MODELO

Na nova edição da Economist (acima), a Alemanha agora é "cool", mais aberta e com maior diversidade, e pode se tornar "modelo para o Ocidente".