Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Nelson de Sá
Descrição de chapéu Eleições 2018

Reação a #EleNão se alastra e já força 'profundo silêncio'

No Guardian, 'Bolsonaro pode arrastar Brasil à ditadura, advertem lendas culturais' como Chico e Caetano

A cobertura da campanha no exterior prossegue com atenção à resistência das mulheres ou #NotHim —como registrou o título na página 10 do New York Times, para texto de Shasta Darlington.

No BuzzFeed americano, reportagem de Tatiana Farah perfilou “mulheres que estão lutando”, de diversas idades e de áreas como a favela de Paraisópolis.

Editora de internacional no NYT, Juliana Barbassa tuitou relato compartilhado por Cecília Olliveira, do site The Intercept, e originado pela cantora Marília Mendonça, 23. Como noticiaram F5 e outros, Marília havia postado #EleNão, mas apagou e escreveu, com foto (acima):

“Essa sou eu, aquela é minha mãe e aquele é meu irmão... Minha mãe tem recebido ataques tanto quanto o restante da minha família... Deixo aqui essa mensagem, e o meu profundo silêncio em qualquer questão que seja política.”

MOVIMENTO UNFOLLOW

A consultoria Bites levantou que Jair Bolsonaro ganhou 600 mil seguidores no Facebook, YouTube, Instagram e Twitter desde o dia 16, segundo O Globo.

Paralelamente, seguidores seus atacam artistas que compartilharam #EleNão, como o grupo Black Eyed Peas, e lançam ações como o Movimento Unfollow Artista Rouanet!, visando até mesmo a cantora inglesa Dua Lipa.

LENDAS ADVERTEM

No Guardian, “Bolsonaro pode arrastar o Brasil de volta à ditadura, advertem lendas culturais”, referindo-se a manifesto online. Listou, pela ordem, os músicos Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Mano Brown.

'Com o Brasil em crise, Bienal evita questões políticas difíceis', diz revista

NÃO É UM BOM MOMENTO

A revista de arte Frieze, sediada em Londres, mas de alcance global, resenhou a 33ª Bienal de São Paulo destacando que, mesmo com o país em crise, sua curadoria “evita questões políticas difíceis” e a “isola da controvérsia pública”. Em suma, “oferece pouca clareza ou orientação” quando, na verdade, “agora não é um bom momento para se sentir perdido”.

ECOS DOS ANOS 1930

O discurso de Donald Trump na ONU trouxe “ecos dos anos 1930”, pré-Segunda Guerra Mundial, afirmou a CNN.

E a CNBC noticiou que o ex-chefe de gabinete de Obama alertou para “a surpresa de outubro”, frase corrente no país, sobre ações militares tentando influenciar eleições. No caso, segundo Rahm Emanuel, a surpresa seria a Venezuela.

DE VOLTA AO FOCO

A saída do presidente do banco central argentino 103 dias após assumir, como detalhou o La Nación, trouxe mais tumulto à economia do país.

No destaque do Wall Street Journal, “os riscos dos mercados emergentes voltam ao foco”. Ou, ainda, a turbulência “deve chamar a atenção dos investidores para outros emergentes como o Brasil”.

ÀS PRESSAS

Acima, na Reuters, "Grandes companhias de petróleo preparam apostas do pré-sal temendo resultado eleitoral". Ou, como cita a agência, temendo Fernando Haddad e Ciro Gomes.

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.