Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Nelson de Sá

Conspiração deve ficar para trás; obstrução é o foco contra Trump

Relatório 'não rejeitou as teorias de conspiração, ele as obliterou', afirmou Greenwald, via Drudge

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

WSJ reuniu numa só imagem todas as 448 páginas do relatório Mueller, com as partes censuradas - Reprodução

New York Times resistiu, manchetando online que o relatório Robert Mueller “detalhou os esforços de Trump para impedir a investigação” mas também seus “múltiplos contatos com russos”.

Isso, embora “o relatório não tenha levantado que Trump ou seus assessores conspiraram com russos”, acrescentou o jornal, em letras menores.

Na manchete do Wall Street Journal, “Mueller acha intromissão mas não conspiração, e deixa em aberto a questão da obstrução”.

O Washington Post destacou desde logo as “provas de obstrução contra Trump” e, logo abaixo, “Mueller rejeita ideia de que Trump está protegido das leis de obstrução”.

É o que deve importar a partir de agora, na reação da maioria democrata na Câmara, para levantar se o presidente americano, afinal, “desrespeitou a lei”.

Olhando para trás, linkado pelo Drudge Report, Glenn Greenwald, do Intercept, escreveu que Mueller “não rejeitou simplesmente as teorias de conspiração Trump/Rússia. Ele as obliterou”. Lembrou casos de NYT, Guardian, BuzzFeed e CNN.

VIVA A DOUTRINA MONROE

No relato do WP, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, ao anunciar mais sanções contra Venezuela, Cuba e Nicarágua, afirmou que “a hora do crepúsculo do socialismo chegou ao nosso hemisfério”. Mais até:

“Hoje, nós orgulhosamente proclamamos para todos ouvirem: a Doutrina Monroe está viva.”

Na explicação de outro repórter do jornal, por toda a América Latina a expressão “é a abreviação imperial para: A América Latina é Nossa”.

MELHOR JAIR REVISANDO

A Reuters despachou o recuo no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) ressaltando ser “a maior queda em nove meses”. A Bloomberg noticiou, na sequência, que os bancos JP Morgan, americano, e Barclays, inglês, “cortaram a previsão de crescimento para o Brasil”.

E o perfil Drunkeynesian avisou no Twitter que está “pintando PIB em queda no primeiro trimestre” e acrescentou: “Melhor jair revisando essa estratégia de contar com a popularidade do presidente para empurrar a agenda de reformas”.

NÃO ESTÁ FUNCIONANDO

No dia seguinte, no enunciado do WSJ, “Parlamentares atrasam reforma da aposentadoria em golpe para Bolsonaro”. O jornal financeiro foi ouvir um cientista político da UnB, Paulo Carlos Calmon, que explicou: “A estratégia [de evitar alianças] é de risco e não está funcionando”.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.