A manchete do Wall Street Journal, no fim do dia, dizia que as “Ações mergulham 10% no pior dia desde 1987”, ano do chamado “crash”.
Logo abaixo, em letras pequenas, “Banco central injeta US$ 1,5 trilhão em aposta para evitar ‘disrupções inusuais’ nos mercados”.
“Fed disparou a sua maior bazuca desde o Lehman”, descreveu o site financeiro Zero Hedge, que cobre Wall Street, sobre o banco de investimento cujo pedido de falência disparou a crise de 2008.
A notícia abriu controvérsia imediata, por exemplo, com a congressista nova-iorquina Alexandria Ocasio-Cortez, referência da esquerda democrata, dizendo que o valor equivale à dívida acumulada dos empréstimos estudantis no país.
“Nós precisamos cuidar dos trabalhadores como cuidamos do mercado de ações”, afirmou ela.
ALIBABA VEM AÍ
Em meio ao noticiário de recuperação das empresas chinesas, o site Cointelegraph, voltado para finanças “high-tech”, destacou que o gigante chinês “Alibaba entra com pedido para um sistema de transações blockchain no Brasil”.
Baseava-se em publicação oficial do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), anotando tratar-se de pedido de patente na categoria Serviços Monetários e outras.
VAZA JATO CONTINUA
Entre as notícias que se perderam no dia de pânico nos EUA, que se estendeu ao Brasil e todo o Ocidente, estava “A história secreta do envolvimento dos EUA na escandalosa Operação Lava Jato no Brasil”, chamada principal no site original do Intercept, em inglês.
Foi a 13ª reportagem da série na versão americana e a 24ª no Intercept Brasil, dizendo que “Deltan Dallagnol escondeu visita de procuradores americanos e do FBI”.
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