O New York Times determinou à redação trabalhar de casa a partir de amanhã, sexta 13, e o editor Dean Baquet alertou que a cobertura do Covid-19 será comparável à do 11 de Setembro:
"O vírus é uma crise que só acontece uma vez a cada geração, uma notícia imensa que inevitavelmente afeta a vida de todos."
Com o alarme geral nos EUA, ilustrado pelo cancelamento da NBA e a infecção de Tom Hanks, a nova Economist destaca o despreparo do país, com seu "sistema de saúde extraordinariamente caro" e voltado para "tratamentos pagos", com a ilustração abaixo:
Trump foi à TV e se viu criticado de imediato por jornalistas como Susan Glasser, da CNN e New Yorker, e Maggie Haberman, do NYT, por desviar a atenção para o "vírus estrangeiro", quando ele está avançado no país. Mas a reação maior vem da Europa e não só de suas autoridades.
O alemão Süddeutsche Zeitung abriu a quinta com a manchete "O covarde Sr. Trump", descrevendo a decisão de vetar voos europeus como "tentativa negligente de distrair [o público americano] de seu próprio fracasso". O francês Les Échos abriu com o "colapso" que provocou nos mercados europeus.
A decisão de isentar Reino Unido e Irlanda do veto foi especialmente questionada, com o site Politico ressaltando que são os dois países europeus com empreendimentos turísticos das empresas Trump.
A isenção da Irlanda se provou mais questionável com o anúncio, manchete nesta quinta do Independent de Dublin, maior jornal do país, de fechar todas as escolas e universidades irlandesas.
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