Com chamada no alto das quatro versões de sua home page, o Guardian publica "uma entrevista apaixonada" de Lula.
Destaca que o ex-presidente diz que, "ao destruir pouco a pouco o distanciamento social e defenestrar seu próprio ministro da Saúde, o líder troglodita arrisca repetir as cenas devastadoras que acontecem no Equador". De Lula:
"Não podemos querer derrubar um presidente só por não gostarmos dele, mas se Bolsonaro continuar cometendo crimes de responsabilidade e tentando levar a sociedade ao matadouro —é o que ele está fazendo— as instituições vão precisar achar uma saída. E isso significa que será preciso um impeachment."
FUROR
A demissão do ministro ecoou de imediato e ao longo da noite, do próprio Guardian ao agregador chinês Baijiahao, do Baidu, este dizendo que Luiz Henrique Mandetta foi sacado porque "apoiava a continuação das medidas de isolamento", enquanto Bolsonaro "advoga o retorno ao trabalho e à vida normal".
Também o Washington Post, que chegou a dar na home que a "disputa complica a resposta do Brasil à pandemia", o alemão Süddeutsche Zeitung e o francês Le Parisien, este dizendo que o ex-ministro "discordava totalmente de Bolsonaro, que reclama da 'histeria' em torno da 'gripezinha'".
Os financeiros Wall Street Journal e Financial Times apontaram, respectivamente, o descontrole do "vasto sistema de saúde do Brasil" com a demissão e como "Bolsonaro desencadeia furor" com a decisão.
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