As manchetes de New York Times e outros veículos americanos no dia 26, com os EUA passando a China em casos, detonaram esforços para desqualificar os dados chineses.
No dia seguinte, a estatal Radio Free Asia já soltou que as "estimativas são muito maiores", por exemplo, para Wuhan, sendo compartilhada por atores diversos de mídia social, "spin doctors".
Mais alguns dias e a Bloomberg divulgou que a "comunidade de inteligência" teria entregue "relatório à Casa Branca" na mesma linha.
O NYT noticiou depois que, na verdade, era só a CIA e não havia relatório, mas alertas vagos ao longo do tempo —e que a Casa Branca estava "frustrada" com a agência por não aparecer com números.
'THE CUOMO SHOW'
Do porão de casa, o âncora da CNN Chris Cuomo, que foi infectado pelo coronavírus, e seu irmão Andrew Cuomo, governador de Nova York, vêm dividindo a tela até em entrevistas coletivas.
Na quinta (2), Chris, febril, relatou "alucinação" em que Andrew surgiu "com roupa de balé" para salvá-lo, como uma fada, e que também viu "o papai", o falecido ex-governador Mario Cuomo. (Acima, a partir de 42s)
Analistas de mídia como Margaret Sullivan, do Washington Post, questionaram a "ética" do show cada vez mais "surrealista".
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