No título da Bloomberg, “Resposta do Brasil à Covid traz à tona o esquerdista interno de Bolsonaro”, ou, noutra tradução, “o esquerdista que vive dentro de Bolsonaro”.
Em suma, argumenta, “gastos públicos podem não curar do coronavírus, mas elevaram as taxas de aprovação do presidente brasileiro”. E ele agora poderá estender a “generosidade”.
LULA ‘RADICAL’
No Financial Times, “O antes poderoso Partido dos Trabalhadores encara acerto de contas”. O texto ouve analistas de finanças e do David Rockefeller Center for Latin American Studies, que questionam a liderança de Lula, “muito radical”, aconselhando: “Eles deveriam estar pensando em algo novo”.
O jornal entrevista também Gleisi Hoffmann, a presidente do PT, que anuncia que o partido vai levar à campanha municipal, já neste ano, “o que fez pelo Brasil e se apresentar como alternativa de governo”.
DISSONÂNCIA COGNITIVA
No que o site Fast Company noticiou como "um exercício de dissonância cognitiva", a home do Washington Post publicou anúncios de Donald Trump, apontando a "tomada esquerdista" da campanha democrata, no momento em que na manchete a candidata adversária a vice, Kamala Harris, prometia "falar verdades".
Seguiu-se um um confronto online entre os que viam o jornal como "vendido" e os que diziam que recusar o anúncio, aí sim, seria perder a "integridade".
TRUMP LARGA BANNON
A Fox News, pró-Trump, tentou se desviar do escândalo da prisão, até que por fim destacou o abandono de Steve Bannon pelo presidente americano, que falou: “Eu não trato com ele há muito tempo. Eu não trato com ele de jeito nenhum”.
Trump disse que até então via o projeto denunciado como mero “exibicionismo” (showboating) do ex-assessor.
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