Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

Embaixador de Trump causa reação de Brasília a Washington e Pequim

NYT, WP e outros acompanham movimentação do novo enviado americano no país

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Em reportagens de New York Times, Washington Post, The Hill e outros no final de semana, parlamentares americanos "cobram respostas de embaixador após relatos de que pediu favor ao Brasil para ajudar a reeleger Trump". O prazo para responder acaba nesta terça (4).

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara, sublinhou o NYT, "abriu investigação" contra Todd Chapman, que teria defendido a retirada das tarifas sobre o etanol produzido em Iowa, dizendo a "autoridades brasileiras" que elas ajudariam eleitoralmente o presidente republicano.

É o mesmo Chapman que falou dias antes ao jornal O Globo que o Brasil sofrerá "consequências" se permitir a chinesa Huawei na rede 5G, o que também ecoou por NYT e outros.

De Pequim, a chancelaria respondeu, segundo a agência France Presse, apontando "coação inescrupulosa".

CERTOS AJUSTES

Também dias atrás, diante do crescimento do adversário democrata de Trump, o chanceler Ernesto Araújo foi à Bloomberg falar que Bolsonaro "está preparado para lidar com Joe Biden". Aventou "certos ajustes", para se relacionar com "um eventual governo democrata".

DO TIKTOK PARA O ZOOM

A ameaça de apagar o TikTok nos EUA veio após o anúncio dos Top Apps no mundo, no segundo trimestre, pela consultoria App Annie (acima).

Logo abaixo do TikTok, em downloads, apareceu o Zoom, sediado na Califórnia, mas de dono nascido na China —e já transformado em alvo, nesta semana, de um pedido de investigação no Departamento de Justiça.

'OXFORD'

No alto da home page do Wall Street Journal, "Se a vacina de Oxford funcionar, camadas de investidores privados estão prontos nos bastidores para lucrar".

Além do laboratório AstraZeneca, que produziria a vacina, aparecem "um fundo pouco conhecido" de um ex-corretor do Deutsche Bank e, com participações menores, os braços de investimento do Google e até da chinesa Huawei.

NO PAQUISTÃO

Também no alto do WSJ, o Paquistão é agora "um ponto brilhante", um caso de sucesso contra a pandemia. Paquistão que "há dois meses estava sendo comparado ao Brasil", de população similar e "devastado pela doença". Casos e mortes caíram mais de 80% desde o pico, em junho.

Jornais locais enfatizam a parceria com a China no combate à Covid.

NA ÍNDIA

No WSJ e na manchete do Jagran, um dos principais jornais indianos, "a segunda pessoa mais poderosa da Índia", o ministro Amit Shah, foi hospitalizado com Covid ao mesmo tempo "em que o país registrou seu número mais alto de casos diários".

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