Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

Enviados de Trump ameaçam até Merkel com 'destruição financeira'

China diz estar 'pronta para o diálogo com os EUA' e que não tem 'nenhum plano de destronar superpotência'

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Da Associated Press, por New York Times e outros, com foto do embaixador Todd Chapman ao lado de Jair Bolsonaro, "Enviado de Trump é próximo de líder brasileiro —alguns dizem que é próximo demais".

Lista ações recentes e confirma: "Ele pressionou o Brasil a retirar tarifas sobre o etanol [americano] citando que isso poderia influenciar o voto de Iowa nas eleições presidenciais dos EUA, de acordo com pessoa que falou à AP sob condição de anonimato".

Não é o único embaixador de Trump a chamar a atenção. Um colunista do Washington Post perfilou o novo enviado à Alemanha, Douglas Macgregor, com a chamada, no alto da home page, "Trump escolhe para embaixador um comentarista racista da Fox News que é anti-Angela Merkel".

Antes mesmo de ele começar, as manchetes alemãs já enfatizam o confronto. No financeiro Handelsblatt, "Senadores dos EUA ameaçam porto de Rügen com 'destruição financeira'" se não cortar o suporte à construção do gasoduto com a Rússia, Nord Stream 2.

É pressão de anos, de Trump e senadores republicanos próximos, como Ted Cruz —sem resultado, com o gasoduto quase pronto.

GUERRA FINANCEIRA

Ao longo da quinta, na manchete do South China Morning Post, "Moeda digital da China está mais perto, com teste em larga escala por bancos estatais".

Segundo o jornal, "o yuan digital, devido ao desafio potencial ao domínio do dólar americano", levou o G7, que reúne EUA, Japão e outros desenvolvidos, a pautar algo semelhante, a ser discutido na próxima cúpula, ainda sem data confirmada.

DIÁLOGO SINCERO

No final do dia, tanto o SCMP quanto o financeiro Caixin destacaram que o ministro do exterior, Wang Yi, declarou que a China está "pronta para diálogo 'sincero e eficaz' com os EUA" —adiantando que Pequim não tem "nenhum plano de destronar superpotência".

'75 ANOS ATRÁS'

Na manchete digital ao longo do dia 6 no japonês Asahi Shimbun, a frase de um sobrevivente da bomba americana em Hiroshima, então recém-nascido, "Tenho que falar mesmo sem lembrar".

O NYT, com a foto acima, de relógio que parou com a explosão, contou a história do fotógrafo Eiichi Matsumoto, do mesmo Asahi Shimbun, que registrou o que aconteceu com a cidade, mas só pôde publicar após o fim da ocupação americana, sete anos depois.

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