Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

Bloomberg vê 'sinais sinistros' no Brasil e 'rebelião' dos investidores

'Vai afundar na crise financeira?', pergunta, descrevendo como o ritmo do endividamento causa 'alarme'

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A Bloomberg despachou extensa reportagem alertando que os “investidores se rebelam” contra o governo brasileiro, com a imagem abaixo. “A ansiedade está aumentando nos círculos financeiros sobre como vai pagar pela farra de gastos.”

Eles “têm se livrado da moeda e das ações brasileiras” de forma “quase sem paralelo no mundo”. E agora “estão cada vez mais se recusando a comprar qualquer coisa, exceto o mais curto dos títulos de curto prazo do governo”.

A resistência ao financiamento da dívida neste mês seria “o sinal mais sinistro”. O que “alarma os investidores é o ritmo em que o índice de endividamento está subindo” em relação ao PIB.

“O Brasil vai afundar na crise financeira?”, pergunta a Bloomberg. E ouve respostas, entre outros, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, para quem “um desastre completo é agora uma possibilidade muito real”.

EXCETO NA CHINA

Na home do Wall Street Journal, “Investimento estrangeiro despenca, exceto na China”. A entrada de recursos no país “se manteve estável na primeira metade do ano, mesmo com a queda drástica dos fluxos de investimento nos EUA e na União Europeia, em novo sinal de que a segunda maior economia do mundo sofreu menos com a pandemia”.

COMO REGULAR JACK MA

A projeção de US$ 34 bilhões para o “maior IPO da história”, em Xangai e Hong Kong, levou a “fintech gigante” Ant à manchete dos veículos financeiros, do WSJ ao Financial Times e ao Handelsblatt.

O Caixin, de Pequim, se estende sobre os “investidores estratégicos”, inclusive quatro estrangeiros, e lembra “quem vai ficar rico ou mais rico”.

Mas o Caixin não deixou passar o questionamento do CEO da Ant aos reguladores chineses, destacando análise sob o título “Jack Ma precisa de uma atualização sobre como funciona a regulação financeira”.

MARK ZUCKERBERG ENTREGA

O WSJ levou à submanchete que a diretora de política pública do Facebook na Índia deixou a empresa, após duas reportagens do próprio jornal, mostrando que ela favoreceu o partido no governo, por anos, permitindo até exortação à violência contra muçulmanos.

TRUMP & BOLSONARO

A seis dias da eleição nos EUA, o New York Times deu capa impressa e digital para a reportagem "Como Trump e Bolsonaro quebraram as defesas da América Latina contra a Covid-19" (acima).

Em suma, "Os dois presidentes expulsaram dez mil médicos e enfermeiros cubanos, desfizeram o financiamento da principal agência de saúde da região e empurraram curas falsas".

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