O Wall Street Journal levou à manchete neste domingo (25) que o Facebook fez planos para "acalmar conflitos relacionados às eleições" americanas, com ferramentas projetadas originalmente para o que a plataforma chama de países "em risco".
Entre as ações estão desacelerar a disseminação de conteúdo viral e facilitar as normas para a supressão de mensagens "potencialmente inflamatórias". As ferramentas já teriam sido usadas em países como Sri Lanka e Mianmar.
Os planos vêm no rastro de um encontro interno da empresa na quinta (22) em que o CEO, Mark Zuckerberg, teria dito aos funcionários, segundo o BuzzFeed, sobre as ações de controle de conteúdo que já vinha adotando:
"Isso reflete, em nossa opinião, um aumento do risco de violência e agitação, especialmente em torno das eleições, e um aumento do risco de danos físicos, especialmente na época em que esperamos que as vacinas contra Covid sejam aprovadas."
EUA VÃO PRECISAR DE APOIO
O Financial Times destaca o artigo "Mundo deve se preparar para eleição contestada nos EUA", do historiador Timothy Garton Ash. "Os americanos precisarão de apoio se os resultados não forem imediatamente claros", alerta.
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