Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

Para o NYT, 'clara vantagem' de Biden; para o WP, 'não mais'

Pesquisas na reta final sustentam noticiário conflitante; maior incerteza é na Pensilvânia e na Flórida

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New York Times e Washington Post atravessaram o domingo com manchetes conflitantes, a partir de pesquisas próprias de intenção de voto. No primeiro, "Biden está na frente de Trump em estados-chave", apontando para uma "clara vantagem na Pensilvânia e na Flórida".

No segundo, com o gráfico abaixo, "Biden tem pequena liderança na Pensilvânia; Flórida é incerta", explicando que ele "não possui mais uma vantagem estatisticamente significativa, dada a margem de erro".

Fechando a trinca dos principais jornais dos EUA, o Wall Street Journal também deu manchete para o seu levantamento, "Trump está atrás de Biden por dez pontos, em pesquisa nacional".

Logo abaixo, "No entanto, a pesquisa mostra que a disputa está cada vez mais acirrada nos estados que são campos de batalha", podendo mudar. Lista 12 deles, inclusive a Pensilvânia e a Flórida, em que a vantagem média de Biden caiu de dez pontos para seis, em um mês.

2016 VS. 2020

Linkado pelo Drudge Report, o editor do 538, site de referência sobre pesquisas, ressaltou ao Vox "uma diferença" dos levantamentos de 2016 e 2020: o número de indecisos na reta final, que foi de 14% há quatro anos, está em 6%. Ou seja, a dianteira de Biden, além de maior em relação àquela de Hillary Clinton, seria mais firme.

CORROSÃO

Em análise na submanchete do NYT, "Desonestidade definiu presidência de Trump" —e agora, vencendo ou perdendo, "a confiança pública num conjunto de fatos necessários para o funcionamento da sociedade democrática foi corroído".

ALERTA CHINÊS

Na manchete do South China Morning Post, "China em estado de alerta com EUA pós-eleição ameaçando tempos turbulentos". A perspectiva de incerteza no resultado poderia estimular ações no período até a posse —e "prioridade de Pequim é evitar conflito militar".

DESCONFORTO ALEMÃO

O financeiro Handelsblatt publicou "O que uma vitória de Biden representaria para a economia alemã", sublinhando que ele "se moveu significativamente para a esquerda" em seu programa de governo. Em suma, avalia o jornal, "um presidente Biden seria tudo menos confortável para as empresas alemãs".

PASSOU DE NÍVEL

Em destaque no WSJ, "a pandemia mandou os games para um outro nível" multibilionário. E na lista mais recente de downloads globais da Sensor Tower (acima) aparece na frente o game Among Us, que foi usado até na campanha americana —alcançando quase meio milhão em transmissão via Twitch da democrata AOC.

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