Em sequência de reportagens de Joshua Goodman, seu correspondente para América Latina baseado na Flórida, a agência Associated Press reportou ao longo da última semana os sinais crescentes de distensão entre Washington e Caracas.
Num dos títulos, em suma, "EUA reveem sua política em relação à Venezuela" (abaixo).
Entre outras ações, a Venezuela passou seis executivos de petróleo dos EUA para prisão domiciliar, após gestões feitas pelo ex-governador democrata Bill Richardson e pelo Vaticano, e permitiu uma representação do programa de alimentação da ONU no país, como vinha pedindo Washington.
E os EUA divulgaram relatório governamental reconhecendo que a ajuda levada à fronteira com a Venezuela em 2019 visava "em parte a busca de mudança do regime".
Também veio a público que uma procuradora que deixou a Venezuela em 2017, com ataques ao governo, acaba de ser "implicada em suborno" num julgamento nos EUA.
'BEIJO DA MORTE'
Por outro lado, um colunista do Miami Herald já abre fogo contra quaisquer "gestos amigáveis" que Biden queira adotar em direção a Cuba, falando que seria supostamente "suicídio político na Flórida", "um beijo da morte para o partido do presidente na Flórida" etc.
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