Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Nelson de Sá
Descrição de chapéu Coronavírus

De CNN a Le Monde, 'dezenas de milhares' vão às ruas contra 'enfraquecido' Bolsonaro

Libération aponta 'show de força da esquerda', na 'maior mobilização' da pandemia, segundo o Guardian

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Da CNN ao noticiário Tagesschau, da TV estatal alemã, "Dezenas de milhares protestam contra Bolsonaro".

Também por jornais do francês Le Monde ao inglês The Guardian, "dezenas de milhares". O primeiro levou ao título a declaração "Ele é mais perigoso do que o vírus".

O segundo destacou que os manifestantes foram às ruas em mais de 200 cidades, na "maior mobilização anti-Bolsonaro desde que irrompeu a Covid no Brasil".

Manifestantes em protesto contra Jair Bolsonaro na avenida Paulista, em São Paulo, em 29 de maio de 2021 - Nelson Almeida/AFP

O espanhol El País e o francês Libération ressaltaram o protagonismo da oposição nos protestos, com os títulos "Esquerda vai às ruas pela primeira vez na pandemia" e "Show de força da esquerda", respectivamente.

O argentino La Nación descreveu o presidente brasileiro como "enfraquecido", em sua chamada sobre o "dia de protestos".

O correspondente abre dizendo que "Bolsonaro atravessa dias de más notícias". Cita pesquisa em que é "derrotado de forma volumosa por Lula" e a conversa deste com FHC, "reunião de alto conteúdo simbólico que apontou que parte da centro-direita está disposta a convergir em 2022 com a esquerda".

BOLSONARO SITIADO

Antes mesmo dos protestos, as novas edições de revistas semanais como a inglesa The Economist e a alemã Der Spiegel publicavam, respectivamente, que "Bolsonaro está sitiado" e "mais impopular do que nunca".

Ambas sublinham seus esforços para reagir, com "toma lá dá cá (give and take)" ou simples "distração —numa motocicleta".

'WEALTHY BRAZILIANS'

O correspondente do New York Times não cobriu as manifestações de sábado, optando por dar atenção aos brasileiros que, entre outros latino-americanos, "se dirigem aos EUA para se vacinar".

Mas são só aqueles "latino-americanos ricos" e políticos como o argentino Mauricio Macri e o peruano César Acuña, estes após falarem que não iriam fazê-lo. E eles todos "se sentem culpados".

ACABOU

Também no NYT deste domingo (30), a seção "At Home", em casa, anunciou aos leitores que, após 57 semanas e "com a pandemia diminuindo nos EUA", aquela era a sua última edição.

NSA SEGUE NA ESCUTA DE MERKEL

Manchete de domingo do Le Monde ao alemão Süddeutsche Zeitung, "Como líderes da União Europeia como Angela Merkel foram espionados a partir da Dinamarca pela NSA", dos EUA.

Relatórios de investigações obtidos pela TV estatal dinamarquesa DR mostram que um acordo com o serviço de espionagem do país manteve o acesso da agência americana aos cabos que passam pelo país (mapa acima) com telefonemas e mensagens, mesmo depois das denúncias de Edward Snowden em 2013.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.