Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu inflação juros

'Retorna o espectro da inflação', disparam sites financeiros

Aumento das commodities será transmitido ao consumidor?, pergunta nova edição da Caixin

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A revista financeira chinesa Caixin dedica a capa de sua edição desta semana à inflação (abaixo). Em suma: "O aumento dos preços das commodities desencadeou um aumento nas expectativas de inflação global. Ele será eventualmente transmitido ao mercado consumidor?".

Foi também a manchete ao longo do dia no Wall Street Journal e em diversos outros pelo mundo, com a queda nas Bolsas e a explicação geral de que "as preocupações com a inflação estimularam um retorno da volatilidade aos mercados".

O temor maior é com os Estados Unidos, onde "se espera a maior inflação em oito anos", no destaque do coreano Hankyung.

Na manchete mais sombria do financeiro italiano Il Sole 24 Ore, "O espectro da inflação retorna".

Por outro lado, no alemão Handelsblatt, uma diretora do Banco Central Europeu afirmou que a instituição espera uma alta de curto prazo na inflação, mas não vê necessidade de intervir.

JOGOS E O RECORDE

O japonês Asahi Shimbun voltou a dar manchete para as críticas à realização dos Jogos Olímpicos daqui a menos de três meses, quando agora o país enfrenta uma onda crescente de casos de Covid-19.

No noticiário de pandemia do dia, na home do financeiro Nikkei, a cidade de "Osaka sofre 55 mortes, um recorde".

ASTRAZENECA SEM EUA

Depois de alcançar 49 mortos no Reino Unido, país que agora também restringiu seu uso, como noticiou a agência France Presse, a farmacêutica britânica AstraZeneca avalia desistir de buscar aprovação emergencial de sua vacina nos EUA, segundo o WSJ.

Pediria a licença plena, num processo "que toma mais tempo". O governo americano afirmou que pode nem usar a vacina, já produzida e estocada no país.

BIONTECH COM CHINA

A alemã Biontech, que criou a vacina desenvolvida e vendida em diversos países pela Pfizer, inclusive no Brasil, passou a fechar parcerias com outras farmacêuticas pelo mundo.

No mais significativo até aqui, começará a produzir junto com a chinesa Fosun "1 bilhão de doses por ano dos imunizantes baseados em mRNA" em Xangai, destacou a Caixin.

MUITO RARO

Em meio à cobertura costumeira, o âncora da MSNBC (acima) se virou para o assessor do governo israelense para mídia estrangeira:

"O que você diz à comunidade internacional que não reconhece a soberania de Israel sobre Jerusalém Oriental e diz que o que vocês estão fazendo com as famílias é possivelmente crime de guerra?"

Ben Smith, colunista de mídia do New York Times, compartilhou e comentou: "Muito raro ver isso na TV dos EUA".

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