Foi também manchete de Wall Street Journal (imagem abaixo) e Financial Times, enfatizando ser "a maior taxa de inflação em 13 anos", desde a crise de 2008.
Mas chamou a atenção a manchete do New York Times ao longo do dia para o "forte salto" nos preços. Logo abaixo, "O aumento foi maior do que o esperado e deve manter a inflação no centro do debate político em Washington".
Foi no primeiro dia da primeira viagem de Joe Biden como presidente ao exterior, no Reino Unido, carregado de "photo-ops" e vazamentos aparentemente positivos.
Antes cético com a perspectiva de inflação, o NYT destacou agora que "um índice central teve o maior salto desde 1992", referindo-se àquele que exclui preços voláteis e subiu 3,8%, anualizado, "o ritmo mais rápido" em três décadas.
"A pilha de dívida do governo já é a maior de todos os tempos", diz o jornal, para destacar em seguida dois senadores republicanos que questionam os projetos de Biden para elevar gastos com infraestrutura e mais estímulo financeiro.
No britânico FT, em análise à parte, "Uma morte lenta e dolorosa: agenda doméstica de Biden murcha enquanto ele voa para o exterior".
DESPENCANDO
Na home do Washington Post, problemas também no combate à Covid, "Taxas de vacinação caem, colocando em risco a meta de Biden para o 4 de Julho". Com doses "despencando", talvez não se atinjam os 70% de adultos no Dia da Independência.
GUERRA FLEXÍVEL
O NYT noticiou, na capa impressa e na home, que o "Pentágono mira ataques futuros ao Taliban" e pressiona para se manter no Afeganistão com "caças ou drones".
No dizer do jornal, quer "introduzir flexibilidade no plano de Biden de acabar com a presença militar". O presidente havia "sugerido que, assim que as tropas saíssem, o apoio aéreo acabaria".
A COISA CERTA
Na capa impressa e na home, o WSJ deu a "exclusiva" de que as maiores empresas nos EUA seguem sendo chantageadas, "parte de uma onda", no caso: "JBS pagou US$ 11 milhões como resgate".
O CEO da "fornecedora brasileira de carne", André Nogueira, diz ao jornal que "foi muito doloroso pagar criminosos, mas fizemos a coisa certa para os nossos clientes".
'ROTA DA SEDA DE FERRO'
Manchete no Nikkei, com a foto acima, de trem saindo de Wuhan, na China, para Duisberg, na Alemanha, em poucos anos a "Rota da Seda de Ferro se torna ligação vital de carga para a Europa", para produtos chineses e também japoneses.
Mas o boom enfrenta "futuro nublado conforme tensões crescem".
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