Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

'Advertência' de Xi ecoa na mídia social chinesa e na imprensa americana

Na versão resumida dos 'trending topics' da China, 'Qualquer um que se atrever a intimidar a China terá suas cabeças esmagadas'

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O editor-chefe do jornal nacionalista Global Times/Huanqiu, de Pequim, Hu Xijin, divulgou que uma frase do secretário-geral do PC, Xi JInping, no discurso do centenário do partido, foi para o topo dos assuntos em mídia social da China.

Na versão resumida, "Qualquer um que se atrever a intimidar a China terá suas cabeças esmagadas". É parte de uma passagem maior, também a mais aplaudida na praça Tiananmen:

"A China nunca oprimiu nem vai oprimir ninguém. O povo chinês nunca vai permitir forças que forças estrangeiras nos oprimam ou escravizem. A China nunca oprimiu nem vai oprimir ninguém. O povo chinês nunca vai permitir forças que forças estrangeiras nos oprimam ou escravizem. Qualquer um que quiser isso vai quebrar a cabeça e derramar seu sangue na Grande Muralha de aço, forjada pela carne e sangue de 1,4 bilhão de pessoas."

No Brasil, o discurso pôde ser acompanhado ao vivo não só online, mas por transmissão de TV paga, com a chegada do canal internacional de notícias CGTN, da rede CCTV, às operadoras Sky e Claro.

'XI ADVERTE'

Nos EUA, o New York Times noticiou com a chamada "Marcando centenário do partido, Xi adverte que China não será intimidada". E o Wall Street Journal, "Xi adverte que China não será intimidada no momento em que Partido Comunista marca 100 anos".

Washington Post e Financial Times destacam, desde antes do discurso, bastidores militares dos EUA —com imagens por satélite que "poderiam sinalizar expansão das capacidades nucleares" chinesas e "war games" nipo-americanos nos mares do Sul e do Leste da China.

DEMOCRATAS VS. TRUMP

NYT e outros veículos americanos dão mais atenção à série de notícias sobre a própria democracia americana:

O executivo de Donald Trump que se entregou à procuradoria em Nova York, parte de investigação fiscal contra o ex-presidente; a abertura de uma comissão de inquérito pela Câmara de Representantes, sobre a invasão do Capitólio em janeiro, também voltada ao ex-presidente; e as controvérsias na apuração das prévias do próprio Partido Democrata para prefeito em Nova York, que vêm alterando o resultado em favor da candidata de centro e branca —e apoiada pelo NYT.

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