No alemão FAZ (imagem abaixo), o correspondente para a América Latina, Tjerk Brühwiller, baseado em São Paulo, reporta o esforço bem-sucedido de Paraisópolis para conter a Covid-19, mas destaca como essa e outras favelas brasileiras foram "duramente atingidas pelas consequências econômicas":
"Maria das Graças Viana, 41 anos, mora em Paraisópolis há um quarto de século. Ela é mãe solteira de quatro filhos e diz de si mesma: 'Eu sei o que é pobreza'. Mas ela nunca passou por tantas dificuldades como no último ano. Pela primeira vez, ela teve que pedir comida."
De Lima, o correspondente do Washington Post, Anthony Faiola, reporta que a "Fome impulsionada pela pandemia está tornando o mundo mais desigual", no alto da home do jornal americano, detalhando que poucos países foram mais atingidos do que o Peru. Abrindo o texto:
"Numa encosta estreita povoada por cães magros e pessoas enlutadas da pandemia, outra praga se abateu sobre a favela onde Milinka, de 5 anos, e Luis Miguel, de 8, dormem em um quarto com seus pais. Fome."
Citando dados da FAO, diz que "a região mais atingida pelo coronavírus —América Latina e Caribe— registrou o maior aumento da insegurança alimentar em um ano: um salto de nove pontos, para 40,9%".
Em chamada do New York Times, também na home, "Fome alimenta protestos em Cuba".
'É UM VIVEIRO'
Na CNN e por agências, "Vários envolvidos no plano de assassinato do Haiti eram informantes dos EUA", tanto da DEA, o órgão de combate ao tráfico, sobretudo na América Latina, como do FBI.
Para o canal de notícias americano, "o número crescente de conexões da Flórida com a trama parece retratar uma operação pelo menos parcialmente incubada nos EUA".
Na mesma direção, o inglês The Guardian publicou a análise "‘É um viveiro’: o papel de Miami na trama de assassinato no Haiti se encaixa no padrão de décadas", do editor Julian Borger, que escreve:
"Miami tem sido plataforma de lançamento e sinônimo de conspirações e golpes mal-acabados —da Baía dos Porcos, a invasão fracassada de Cuba em 1961, ao ataque estúpido do ano passado na Venezuela e agora, supõe-se, o assassinato do presidente haitiano."
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