No Financial Times, "Um novo boom de commodities pode reviver o Brasil?". Com enviados a Ribeirão Preto e São Bernardo do Campo, no Estado de São Paulo, a reportagem de página inteira enfatiza que "o país se tornou um dos maiores produtores de alimentos, mas a indústria está em forte declínio".
A agricultura, "sozinha" e mecanizada, gerando pouco emprego, não seria capaz de levantar o país. "A forma como vai lidar com essas duas tendências pode determinar se o Brasil se libertará do padrão de expansão e queda [boom and bust] que remonta às suas origens como colônia de extração de recursos."
Jair Bolsonaro é mencionado por ter cortado proteção ambiental, estimulando "boicote" aos produtos agrícolas do país. E Lula é lembrado por ter liderado greves "durante a ditadura militar".
ATÉ A ÚLTIMA GOTA
Na Bloomberg, "Gigantes do petróleo caçam aquele último grande achado ao longo da costa do Brasil".
A transição energética pode estar "em andamento no mundo", mas no país "Bolsonaro está abrindo ainda mais a indústria do petróleo" para as gigantes Exxon, Shell, Total. "No Brasil, é como se fosse o último furacão", descreve um consultor.
HONG KONG CONTINUA
Um ano após os "alertas sobre fim de Hong Kong como centro financeiro", devido à maior intervenção chinesa, a Bloomberg (acima) noticia que "sinais de êxodo dos investidores são difíceis de achar".
A Bolsa dobrou, a moeda local está no teto, sem fuga de capital, Citigroup e BlackRock estão contratando aos milhares.
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