Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu Rússia

Putin preenche o vácuo deixado por Biden na Ásia Central

Imprensa russa reporta a busca por apoio do país no Afeganistão, de chineses e europeus a indianos e paquistaneses

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Como noticiaram os principais jornais russos, de Kommersant a Argumenty i Fakty, o presidente Vladimir Putin falou ao longo da última semana com o chinês Xi Jinping, o indiano Narendra Modi e o paquistanês Imran Khan, entre outros.

Antes, havia sido procurado pelo americano Joe Biden e pelos europeus Angela Merkel e Emmanuel Macron. Moscou se tornou a referência para o Afeganistão pós-ocupação.

Na manchete da versão em inglês do Nikkei, "Rússia busca preencher vácuo de poder no Afeganistão com saída dos EUA". Abrindo o texto, Moscou "se apontou como mediadora no país dilacerado pela guerra, mal escondendo o desejo de expandir sua influência na região".

No Komsomolskaya Pravda, reproduzido acima, "Rússia está pronta para defender a Ásia", depois que os EUA "colocaram um barril de pólvora no Afeganistão, sob toda a Ásia Central". O tabloide também reportou, das ruas de Cabul, sobre "os mitos e a realidade" na capital, dizendo que teria mudado pouco.

FICAR OU PARTIR

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, falou ao programa Meet the Press, da rede NBC, sobre continuar com representação em Cabul, que "provavelmente não vai acontecer".

O Wall Street Journal correu a noticiar que "É improvável que EUA mantenham presença diplomática no Afeganistão, diz Blinken". Mas depois mudou a chamada para "EUA prometem se manter comprometidos com Afeganistão conforme sua presença diminui".

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