No alto da home do Washington Post, "Bolsonaro do Brasil, desafiadoramente não vacinado, testará 'sistema de honra' da ONU".
Em suma, a organização "quer que os líderes que chegam para a Assembleia Geral provem que estão vacinados contra o vírus, mas os primeiros momentos estão programados para incluir o brasileiro". E ele "ainda nesta semana falou que não precisa ser vacinado, pois tem anticorpos adquiridos naturalmente".
O jornal destaca a declaração do porta-voz da ONU de que o "sistema de honra" prevê que, "ao passar o crachá para entrar [na assembleia], os delegados atestam que estão vacinados".
O inglês The Guardian, a agência Associated Press e outros já vinham noticiando que Bolsonaro pretende "zombar" das regras da ONU e da cidade de Nova York, sobre vacinação.
CENTRO-ESQUERDA VOLTA AO PALCO
Citando eleições de Noruega e Alemanha e avisando que "os ganhos são desiguais e frágeis", o New York Times publicou no domingo, página 10, que os "Partidos de centro-esquerda voltam para o palco mundial".
"Esse realinhamento está assumindo pelo menos uma forma clara", avalia. "A onda populista de direita, outrora formidável, está estagnada —e pode até estar revertendo, ligeiramente". Lista Polônia e Hungria, mas sobretudo:
"Os populistas que se entregaram a sentimentos antilockdown e antivacinas foram os que mais sofreram nas pesquisas, como Trump nos EUA e Bolsonaro no Brasil."
EUA VS. CHINA
As páginas iniciais de NYT e WP informam que as mortes diárias por Covid nos EUA voltaram a passar de 2 mil, na média de sete dias, "o maior número desde o inverno".
Por outro lado, "China vacina totalmente mais de um bilhão de pessoas", noticia a Bloomberg. "Uma conquista significativa, representando 71% da população, um marco para o país mais populoso do mundo", avalia o NYT.
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