Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu Coronavírus

'Desafiador', Bolsonaro testa 'sistema de honra' da ONU, diz Washington Post

Brasileiro, que abre Assembleia Geral na terça, vai 'zombar' também das normas de vacinação de Nova York, diz Guardian

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No alto da home do Washington Post, "Bolsonaro do Brasil, desafiadoramente não vacinado, testará 'sistema de honra' da ONU".

Em suma, a organização "quer que os líderes que chegam para a Assembleia Geral provem que estão vacinados contra o vírus, mas os primeiros momentos estão programados para incluir o brasileiro". E ele "ainda nesta semana falou que não precisa ser vacinado, pois tem anticorpos adquiridos naturalmente".

O jornal destaca a declaração do porta-voz da ONU de que o "sistema de honra" prevê que, "ao passar o crachá para entrar [na assembleia], os delegados atestam que estão vacinados".

O inglês The Guardian, a agência Associated Press e outros já vinham noticiando que Bolsonaro pretende "zombar" das regras da ONU e da cidade de Nova York, sobre vacinação.

CENTRO-ESQUERDA VOLTA AO PALCO

Citando eleições de Noruega e Alemanha e avisando que "os ganhos são desiguais e frágeis", o New York Times publicou no domingo, página 10, que os "Partidos de centro-esquerda voltam para o palco mundial".

"Esse realinhamento está assumindo pelo menos uma forma clara", avalia. "A onda populista de direita, outrora formidável, está estagnada —e pode até estar revertendo, ligeiramente". Lista Polônia e Hungria, mas sobretudo:

"Os populistas que se entregaram a sentimentos antilockdown e antivacinas foram os que mais sofreram nas pesquisas, como Trump nos EUA e Bolsonaro no Brasil."

EUA VS. CHINA

As páginas iniciais de NYT e WP informam que as mortes diárias por Covid nos EUA voltaram a passar de 2 mil, na média de sete dias, "o maior número desde o inverno".

Por outro lado, "China vacina totalmente mais de um bilhão de pessoas", noticia a Bloomberg. "Uma conquista significativa, representando 71% da população, um marco para o país mais populoso do mundo", avalia o NYT.

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