Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

Nas agências, 'centenas' mostram o 'pouco apoio' para o impeachment

'O Brasil que não quer nem Bolsonaro nem Lula consegue um tímido apoio nas ruas', descreve o espanhol El País

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No título da agência France Presse, "Centenas protestam contra Bolsonaro após semana de tensão". Em veículos de vários países e línguas, "Hundreds", "Cientos".

O texto do despacho começou um pouco mais animado, "Várias centenas". Descreveu em seguida que "os organizadores esperavam grandes multidões, mas, sem o apoio de grupos como o Partido dos Trabalhadores, foram menos" do que se imaginava.

Ato na avenida Paulista, em 12 de setembro de 2021 - Bruno Rocha/Agência Enquadrar/Folhapress

A agência Associated Press optou pelo enunciado "Protestos no Brasil mostram baixo apoio de rua à pressão pelo impeachment", informando que "houve uma notável ausência de partidos políticos de esquerda".

Sublinhou que alguns parlamentares haviam dito à AP que "o comparecimento às manifestações seria decisivo para definir se pressionariam pelo impeachment".

O espanhol El País, um raro jornal no exterior com relato próprio das manifestações deste domingo, escolheu a chamada "O Brasil que não quer nem Bolsonaro nem Lula consegue um tímido apoio nas ruas".

FIM DE JOGO NA ALEMANHA?

Jornais alemães acompanharam no domingo o debate que serviria de "ponto de inflexão ou fim" para a eleição, daqui a duas semanas.

O social-democrata Olaf Scholz, agora líder, foi atacado sem parar pelo conservador Armin Laschet, manchetaram Bild, FAZ e outros. Mas pesquisa da rede ARD após o programa apontou Scholz como "o mais convincente", 41% a 27%.

Antes, no domingo, o mesmo Bild divulgou a mais nova pesquisa eleitoral, mostrando os social-democratas com 26% e em ascensão.

A União, de Laschet e da atual chanceler, Angela Merkel, tem 20% e tendência de mais queda. Os verdes seguem caindo, com 15%, já perto de serem ultrapassados pelo liberal FDP, com 13%.

AGORA, A FRANÇA

No rastro do renascimento da centro-esquerda na Alemanha, Le Monde e Liberation manchetaram no domingo que a prefeita de Paris, a socialista Anne Hidalgo, se lançou candidata a presidente, nas eleições de abril.

Sem tanto destaque na cobertura, Marine Le Pen, de extrema direita, confirmou a sua terceira candidatura.

'MEIO CHINESA'

Descrevendo Emma Raducanu como "meio chinesa" ou só chinesa, com a foto acima, o Global Times/Huanqiu, ligado ao PC, destacou que os "netizens" do país aplaudem a tenista vencedora do Aberto dos EUA.

Ressaltou que a jovem britânica de mãe chinesa costuma visitar Shenyang, no nordeste da China, origem de sua família, e que fala mandarim, como mostrou em entrevista na conta do Aberto na plataforma Sina Weibo —em que ela própria já tem perfil.

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