Na Bloomberg, "Ex-líder brasileiro Lula recebe boas-vindas calorosas da União Europeia, ao contrário de Bolsonaro" (reprodução abaixo). A viagem acontece "apenas dias depois de Bolsonaro parecer isolado na cúpula do G20 em Roma".
O ex-presidente assegurou "encontros de alto nível com autoridades europeias". Já se reuniu em Berlim com o futuro primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, e em Bruxelas com o alto representante da UE para o exterior, Josep Borrell. E nesta terça (16) visita a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.
O berlinense Der Tagesspiegel entrevistou Lula e destacou a declaração "Nós dependemos da Alemanha para salvar a floresta tropical". O petista "cobrou mais compromisso [alemão] na luta contra a destruição da Amazônia", descrevendo o que poderia fazer em conjunto com Scholz.
Em texto à parte, citando o "agravamento da crise de Covid na Alemanha", o próprio jornal ressaltou que "Lula conclama alemães a se vacinarem: 'Eu amo a minha vida e a vida dos outros'".
Além da viagem à Europa, neste mês, o ex-presidente programa ir aos Estados Unidos em dezembro.
'EM DEFESA DE SUA DEMOCRACIA'
Em meio ao noticiário negativo sobre Bolsonaro nos EUA, de New York Times a MSNBC e Atlantic, o embaixador em Washington, Nestor Forster Jr., escolheu escrever carta ao Wall Street Journal, que intitulou o post "Brasil responde em defesa de sua democracia".
O jornal havia publicado na quarta (10), com chamada de primeira página, a reportagem "Democracia perde popularidade em toda a América Latina", comparando Bolsonaro a "autoritários" de Nicarágua, El Salvador e outros. Escreve Forster:
"A descrição do Brasil [pelo WSJ] constitui uma distorção grave da situação em meu país. O Brasil é uma das maiores e mais vibrantes democracias do mundo e uma força para enfrentar desafios globais cruciais, como proteção ambiental."
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