O francês Le Monde noticiou (abaixo), assim como a qatari Al Jazeera e o China Daily, do ministério do exterior chinês, mas poucos mais.
O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) informou no sábado em Saná, capital do Iêmen, que 47 crianças foram mortas ou mutiladas em janeiro e fevereiro, na guerra que "recrudesceu recentemente". Em sete anos, já foram mortas 10.200 crianças.
O americano Wall Street Journal mal registrou, em extensa reportagem no domingo, em que acompanha os combatentes pró-Arábia Saudita e Emirados, em Marib, cidade no Norte do Iêmen. Na chamada na home, "Sauditas lutam para virar o jogo" contra os combatentes pró-Irã.
"Balas inimigas rasgam por cima da cabeça", começa o texto, que destaca um soldado que chama de "Fouad O Bravo". Os ataques, sobretudo aéreos, dos militares sauditas e seus aliados usam armamentos e têm apoio dos Estados Unidos.
Mas querem mais. Segundo o enviado do WSJ, "uma alta autoridade saudita" avisou: "Se eles tomarem o controle de Marib, nós vamos perder a guerra e perder a estabilidade na região".
MAIS GUERRA
Iranianos como PressTV e israelenses como Ynet destacaram no domingo que a Guarda Revolucionária do Irã afirmou ter atacado "bases do Mossad" ou "centros estratégicos de Israel" na região curda, no Iraque. Seria resposta a um ataque israelense a iranianos na Síria.
Americanos como New York Times e WSJ levaram aos títulos que os mísseis atingiram "perto do consulado" e "enviaram soldados dos EUA correndo para os abrigos".
180 MERCENÁRIOS OU 35 PESSOAS
Russos como Argumenty i Fakty e Kommersant noticiaram, citando o ministério da defesa, que "180 mercenários estrangeiros" foram mortos em ataque a uma base no Oeste da Ucrânia. Foi o número usado pelo Times of India e outros emergentes, em manchetes digitais.
Nas manchetes de NYT e WSJ, além de outros pelo Ocidente, às vezes citando "autoridades ucranianas", foram "pelo menos 35 pessoas".
MUSK, OS GOVERNOS E A LIBERDADE DE EXPRESSÃO
O fundador e CEO do buscador americano DuckDuckGo anunciou que até ele estava adotando ações contra a "desinformação russa". Com isso, resta a rede de satélites de Elon Musk, que tuitou em seu perfil (banner acima), seguido por 78 milhões:
"Alguns governos falaram para a Starlink bloquear fontes de notícias russas. Não o faremos a não ser sob mira de arma. Desculpem por ser absolutista da liberdade de expressão."
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