Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Casa Branca pisa no freio comercial contra China e Rússia para segurar inflação

Eleições ameaçam governo democrata, que fala em 'reduzir tarifas' sobre produtos chineses e apoia até gás russo na Europa

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No New York Times de domingo, "fatalismo democrata se intensifica" e partido fala em "limitar as perdas em vez de ganhar", em novembro. "Inflação é a questão número 1 na cabeça dos eleitores", diz o jornal.

E é com a inflação como "preocupação capital" nas pesquisas que a secretária do Tesouro e um assessor da Casa Branca, segundo Bloomberg e Reuters, saíram agora falando que vão "reduzir tarifas sobre importações da China", para baixar preços.

Ambos só falaram após Lawrence Summers, ex-governos Clinton e Obama, defender a redução dias antes, de olho na inflação.

No New York Times, 'É hora de se dirigir aos botes salva-vidas': fatalismo democrata se intensifica
No New York Times, 'É hora de se dirigir aos botes salva-vidas': fatalismo democrata se intensifica - Reprodução

Não é só contra a China que a secretária do Tesouro quer recuar, antes das eleições de meio de mandato. Wall Street Journal e Financial Times destacam que ela agora pediu "cautela" à União Europeia no banimento de petróleo e gás da Rússia.

É porque isso "poderia elevar os preços globais", diz Janet Yellen, com "impacto prejudicial noutras partes do mundo", EUA sobretudo.

Ato contínuo, na Reuters, "União Europeia vê maneira de pagar pelo gás russo sem violar sanções", aceitando proposta de Moscou.

PESADELO OCIDENTAL

A Bloomberg noticiou e o FT confirmou o "pesadelo" da britânica Shell, que negocia vender sua participação no gás russo para as chinesas Cnooc, CNPC e Sinopec. São "as únicas compradoras disponíveis para as empresas ocidentais de petróleo e gás que desinvestem na Rússia", caso também da americana Exxon.

Já o governo japonês, como destacou o Asahi Shimbun, avisa que não vai desinvestir do gás russo.

ROGAN VS. CNN

Segundo o apresentador Joe Rogan, a pressão do início do ano sobre o Spotify, para tirar do ar seu podcast por ter entrevistado críticos das vacinas, acabou elevando seu público em dois milhões de ouvintes.

Foi no programa de sexta, ao abordar o fim do streaming da CNN, quando Rogan falou, rindo, que em três semanas "eles gastaram US$ 300 milhões e conseguiram 10 mil assinantes".

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