Anunciado na quarta (4) pela União Europeia, o embargo de petróleo da Rússia começou a se dissolver no mesmo dia.
No texto mais lido do Financial Times, a Hungria falou que rejeitaria; a Eslováquia, que só cumpriria daqui a dois anos e meio; e a República Tcheca correu a Berlim pedir mais tempo.
A Reuters despachou de Tóquio que o ministro da economia avisou que o Japão, "dados os seus limites em recursos naturais, teria dificuldade" em acompanhar a Europa, no momento.
Quanto à Índia, manchete do Times of India na turnê da Narendra Modi pela Europa, "Primeiro-ministro reitera posição sobre Ucrânia".
No alto do New York Times, adotando tom agressivo, "Índia considera petróleo russo irresistível, não importa a pressão", e o que era "neutralidade sobre guerra se ampliou para oportunismo econômico".
Para a Bloomberg, mais que o oportunismo dos importadores, o problema está na Arábia Saudita e outros exportadores "hesitantes" em elevar a produção de petróleo.
Sem o aumento na oferta, "os consumidores serão deixados às voltas com preços mais altos, enquanto a Rússia colhe os benefícios". Ou ainda, "a dor será sentida profundamente no bolso dos berlinenses", não dos moscovitas.
Em suma, "até agora os esforços para reunir apoio à campanha para isolar Moscou fracassaram, reforçando a bifurcação da economia global em Otan e seus amigos de um lado", o resto do outro.
CONTENÇÃO ASIÁTICA
A rede NHK e outros destacam que Indonésia, Tailândia e Camboja, respectivamente no comando de G20, Apec (Foro de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) e Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), "emitiram declaração conjunta mostrando sua disposição de convidar a Rússia" para as três cúpulas que farão em novembro.
Com a declaração, afirma a TV japonesa, "pretendem conter o movimento de pressão" dos EUA.
RELUTÂNCIA ASIÁTICA
Chineses como Guancha e South China Morning Post, este com manchete, destacaram relatório da Rand Corporation, centro de estudos militares dos EUA, informando que Washington "não consegue encontrar um lugar para montar bases de mísseis ao redor da China".
O texto alerta que os aliados relutantes "podem arruinar os planos dos EUA para combater a China".
PELAS CONTAS DA NBC, 1 MILHÃO
O NYT continua publicando que "as mortes por coronavírus nos EUA devem chegar a 1 milhão nas próximas semanas", mas a NBC, a principal rede, noticiou que pelas suas contas já chegou (acima).
"Num distante segundo lugar está o Brasil, que registrou pouco mais de 660 mil mortes", acrescentou.
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