Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Europa também vê disputa de Londres contra Paris e Berlim

Reino Unido busca alianças com países bálticos e nórdicos, 'competindo com a França e a Alemanha por poder e influência'

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Para além dos rachas na União Europeia e na Otan em relação à guerra, encabeçados por Hungria e Turquia, o italiano Corriere della Sera publica que o Reino Unido propôs e vem negociando, caso a UE não aceite a Ucrânia, "uma commonwealth europeia que teria o Reino Unido como líder e abrangeria Ucrânia, Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia", entre outros.

Não por coincidência, manchete de domingo no Financial Times, "Países bálticos atacam conversas franco-alemãs com Rússia".

No Corriere della Sera, o 'plano secreto' do primeiro-ministro britânico para dividir Ucrânia e União Europeia - Reprodução

Na mesma direção, o inglês The Observer, edição dominical do Guardian, já publicara que "Johnson está usando crise na Ucrânia para lançar retorno britânico na Europa". Para tanto, recorre à Força Expedicionária Conjunta, grupo desvinculado da UE e que reúne os países citados, mais os nórdicos. É "liderado pelo Reino Unido".

Em suma, Londres "corteja os flancos leste e norte da Europa, competindo com a França e a Alemanha por poder e influência".

EXPLORAÇÃO

Tabloides ingleses como Daily Mail e Mirror já haviam explorado que sites pornográficos estavam "encorajando homens a viver 'fantasias inspiradas na guerra' pagando por sexo com mulheres ucranianas que fugiram da guerra".

E agora jornais japoneses noticiam que seu governo "adverte refugiados da Ucrânia contra trabalho em estabelecimentos de entretenimento adulto", dizendo que "houve casos".

Michelle Bachelet em vídeo da agência France Presse, da coletiva online sobre viagem à China - Reprodução

EUA VS. ONU

A viagem de uma semana à China da comissária de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, não terminou bem, para a imprensa americana.

No alto do Washington Post, "Como a ONU se tornou uma ferramenta de propaganda da China". Para o New York Times, ela "ofereceu críticas limitadas" a Pequim, mostrando como "a crescente influência global da China se traduz em crescente influência dentro da ONU".

O NYT cobrou de Bachelet que "uma de suas respostas mais longas, na coletiva de 45 minutos, foi a uma pergunta da TV estatal chinesa" sobre a chacina de crianças no Texas, nos EUA.

Já o Wall Street Journal cobrou que, "durante a coletiva de 45 minutos, o moderador da ONU chamou duas vezes para fazer perguntas um repórter do jornal Nanfang, de Guangzhou, ignorando dezenas de outros jornalistas que sinalizaram interesse em fazer perguntas".

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