A Rússia de Vladimir Putin caminha para "uma recessão bem mais superficial do que muitos analistas esperavam", destaca a Bloomberg, devido à crescente exportação de energia, que "mitigou o impacto das sanções dos Estados Unidos e da Europa".
Especificamente, "JPMorgan, Citigroup e outros grandes bancos estão reduzindo as projeções de queda na produção da Rússia este ano para apenas 3,5%". Será uma "recessão leve", diz o primeiro. No título, "Putin se esquiva do pior".
Também na Bloomberg, de cobertura menos engajada do conflito, o ministro alemão da economia, o verde Robert Habeck, apelou ao Canadá para liberar a turbina do Nord Stream 1 enviada para reparos no país —e cuja retenção, devido às sanções canadenses à Rússia, pode levar ao fechamento do gasoduto.
"Sanções devem prejudicar a Rússia mais do que prejudicar a nossa economia", falou. O Canadá insiste que não vai liberar.
"Então agora ele está vindo", destaca o alemão Süddeutsche sobre a reunião de chanceleres do G20 com a presença do russo Serguei Lavrov (acima), em Bali, na Indonésia. "Dá um aperitivo" para a cúpula com Putin, que acontece em novembro, com presença confirmada do G7.
Escrevendo no site em inglês da estatal RT, Dmitri Trenin, que já foi o intelectual de referência para os EUA nas análises sobre a Rússia, afirma que Moscou "fez uma ruptura decisiva com o Ocidente e está pronta para ajudar a moldar uma nova ordem mundial".
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