O taiwanês Zhongguo Shibao ou China Times, de Taipé, deu manchete digital no domingo para o fim do exercício militar em torno de Taiwain. Destacou que as forças chinesas "aproveitaram para cruzar a linha média do estreito", depois de décadas.
Mas desde o sábado a atenção já se voltava para os novos exercícios anunciados na chinesa CCTV, agora para os mares entre Pequim e as Coreias. Foi anunciado também que os exercícios para além da linha média do estreito de Taiwan passam a ser "regulares".
O New York Times defendeu em editorial (com a ilustração acima, de Rebecca Chew) que a "Relação dos EUA com a China não precisa ser tão tensa", qualificando como "provocação" a viagem de Nancy Pelosi.
Ressaltou que "já passa da hora de Joe Biden romper com a jogada fracassada do governo Trump de intimidar a China a concessões econômicas impondo tarifas". E fechou dizendo que "a realidade desconfortável é que EUA e China precisam um do outro. Não há melhor ilustração do que os navios que continuaram entre Guangzhou e Long Beach, durante a visita de Pelosi —e continuarão".
No fim de semana saíram os números do comércio exterior da China em julho e, na submanchete do Wall Street Journal, "Crescimento das exportações se mantém surpreendentemente robusto", em "desafio às previsões de abrandamento da demanda por produtos fabricados na China". Ano a ano, as vendas para os EUA subiram 11%.
Na chamada do Global Times ou Huanqiu, de Pequim, "Comércio China-EUA sobe apesar da tensão crescente".
ERDOGAN & PUTIN
Foi manchete no turco Hurriyet a entrevista do presidente Recep Erdogan sobre os resultados de sua viagem à Rússia, inclusive a adoção do sistema de pagamentos russo por bancos da Turquia.
Ecoou em veículos ligados ao governo saudita, como Arab News, e sobretudo no Financial Times —com manchete no sábado e domingo, "Aumenta o alarme nas capitais do Ocidente com o aprofundamento dos laços da Turquia com a Rússia".
XI TAMBÉM
Na mesma linha, na Caixin, de Pequim, "Títulos em yuan estreiam na Rússia e cresce o desafio ao domínio do dólar". A gigante de alumínio Rusal levantou quatro bilhões em moeda chinesa, na Bolsa de Moscou.
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