O peso da farda Levantamento feito a pedido do Painel pelo economista Cláudio Hamilton Matos dos Santos, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), mostra que Minas Gerais, do governador Romeu Zema (Novo), é o estado que mais gasta, proporcionalmente, com o pagamento de salários e aposentadorias a militares (policiais e bombeiros) do país. A despesa representa 20,9% da receita corrente líquida. É seguido por Rio de Janeiro (18,9%) e Rio Grande do Sul (17,8%).
Vem mais O número é de 2019 e 2018, anterior ao reajuste proposto por Zema às forças de segurança, de 41,7%, dividido pelos próximos quatro anos.
Liderança São Paulo, cujos dados reunidos por Cláudio Hamilton são de 2018, antes da posse de João Doria (PSDB), gasta com militares ativos e aposentados o equivalente a 9,3% de sua receita corrente líquida. Já o estado que mais gasta com a tropa que está na rua, ou seja, em atividade é o Rio: 8,8% de sua receita.
Luz no túnel Apesar da crise, segundo dados oficiais, o deficit de Minas em 2019, que era previsto em R$ 15,1 bilhões, ficou em R$ 8,6 bilhões.
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