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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Crítico do loteamento de cargos, Holiday perde vagas na Prefeitura de SP após briga com DEM

Funcionários que teriam sido indicados pelo membro do MBL serão demitidos da administração municipal

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A briga com o DEM, partido do qual pediu desfiliação na terça-feira (10), renderá prejuízo ao vereador Fernando Holiday. Duas pessoas que indicou para cargos na Prefeitura de São Paulo e que atualmente estão lotadas no Departamento de Transportes Públicos serão demitidas a pedido do partido.

Ele reconhece uma das indicações e diz que, inclusive, fez outras no passado. Por outro lado, afirma que não pediu a nomeação de uma das pessoas que será exonerada.

Na quarta-feira (11), Holiday rasgou no plenário da Câmara Municipal de São Paulo um documento que identificou como sua ficha de filiação ao DEM. O vereador dizia não querer mais fazer parte de um partido que conta com o vereador Adilson Amadeu, autor de um projeto de lei que propõe um limite para o número de motoristas de aplicativo na cidade.

O MBL (Movimento Brasil Livre), do qual ele faz parte, notabilizou-se por criticar o loteamento de cargos. Holiday reconhece que um dos funcionários foi indicado por ele, mas diz que o outro, não. Ele afirma que o fez após pedido do então prefeito João Doria (PSDB), que não queria deixar postos nas mãos de partidos de oposição.

"Na verdade, a gente sempre foi crítico a indicações puramente políticas, desqualificadas. Nesse caso, foram indicações de pessoas a pedido da própria prefeitura, que não queria deixar pessoas da oposição em cargos comissionados", explica o vereador.

"Nesse caso, não vejo problema. Eram cargos de confiança e as pessoas indicadas tinham qualificação adequada."

Holiday diz que tinha outros indicados na prefeitura regional de Pinheiros, mas que já foram exoneradas há mais tempo, quando ele declarou que faria oposição ao prefeito Bruno Covas (PSDB) no Legislativo.

O vereador despertou a ira de dirigentes do DEM ao rasgar um papel que identificou como sua ficha de filiação ao partido. Em reação, o DEM afirma que o vereador não rasgou a ficha de verdade, que estaria em posse do próprio partido, e que aquilo teria sido apenas uma performance, já que ele já havia oficializado sua saída do partido e se filiado ao Patriota.

O DEM tentará a cassação do mandato de Holiday por quebra de decoro.​

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