Pare agora Garota-propaganda de uma campanha lançada pelo governo há duas semanas sobre coronavírus, a médica e professora Ana Escobar diz que é contra a nova linha defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, de ignorar a importância da quarentena. “O Brasil tem que parar. O mundo está dentro de casa e nós temos que ficar também. É essencial”. A primeira ação, da qual ela fez parte, ”Juntos somos mais fortes”, passava instruções para lavar as mãos e falava em combater as fake news para enfrentar à epidemia.
Mesmo barco “Não me sinto enganada. Sinto que todos estamos sendo enganados por um presidente que não dá valor à vida”, diz a médica sobre a campanha defendida agora por Bolsonaro, cujo slogan é “O Brasil não pode parar”.
Categoria O chef Carlos Bertolazzi, que também fez parte da primeira ação, diz não ter informações para comentar a nova posição, mas que fechou seu restaurante antes das determinações do poder público e só reabrirá quando achar seguro. “A posição é mais de cautela e tomada de decisão em conjunto com os demais restaurantes”, diz.
Okay, pessoal Já Otávio Mesquita, apresentador de TV que também estrelou a propaganda, diz que emprestaria mais uma vez seu rosto para a divulgação das novas diretrizes do governo federal.
Sem vintém “Tem que tomar cuidado, mas a OMS pensa nos países que são bilionários. Os Estados Unidos têm trilhões, a Alemanha tem ouro. Se tivéssemos o dinheiro dos Estados Unidos, eu também falaria para todo mundo ficar em casa”, afirma. Leia mais aqui.
Tiroteio
Não podemos e não vamos parar o país. Vamos ficar sem comida e gasolina? Estamos cuidando mais uns dos outros na crise
De Otávio Mesquita, apresentador de TV, sobre a campanha "O Brasil não pode parar", que estimula a volta da circulação de pessoas nas ruas
Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto
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