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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Governador manda vídeo com elogio à reforma trabalhista e aparição é cortada de evento de 1º de maio

Sindicalistas dizem que CUT vetou discurso de Eduardo Leite (PSDB), central nega censura

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ficou de fora do 1º de maio ampliado, com a participação de lideranças que não atuam no universo sindical, como Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ex-presidente FHC.

Ele foi convidado pelos organizadores e mandou na véspera uma mensagem gravada, mas a TVT, que é ligada à CUT, não exibiu o vídeo. Irritados, dirigentes sindicais dizem que a central vetou o tucano e consideram o ato uma "censura", o que a CUT nega.

Na mensagem, Leite fala que o 1º de maio deveria servir para reflexão sobre o futuro da classe trabalhadora, com o avanço de novas tecnologias e as novas relações de trabalho.

"É fundamental que nós políticos, governantes, avancemos na discussão da legislação trabalhista e da política de emprego e renda, com o intuito de garantirmos que o poder público esteja sintonizado com a nova dinâmica que se apresenta", disse.

"Quando o Brasil criou a CLT, nos anos 1940, a realidade era diferente. Com o passar do tempo e apesar de todas as atualizações feitas nos últimos 70 anos, como a reforma trabalhista de 2017, nós ainda não conseguimos pavimentar um caminho mais concreto para reduzir o desemprego, que está se agravando com a crise do coronavírus".

A CUT afirma que alguns vídeos chegaram além do horário estabelecido pela produção e, por isso, não entraram. A central nega qualquer veto.

Outro que ficou de fora da live foi o governador Wilson Witzel (PSC-RJ). Ele mandou a sua mensagem apenas nesta sexta (1º) e, segundo os próprios sindicalistas, já não dava mais tempo para inseri-lo.

No vídeo, Witzel criticaBolsonaro e diz que errou em ter apoiado Bolsonaro.

"Acreditei no projeto do presidente Jair Bolsonaro e aproveito este momento para pedir desculpas as povo. Errei, erramos. Escolhemos um presidente que não entendeu a responsabilidade do cargo que ocupa. Ele só pensa nas eleições de 2022 e não exerce o que tem que fazer, que é governar".

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite - Bruno Santos/ Folhapress

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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