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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Protesto contra ministro do STF teve bolsonarista pagando fiança de presos e advogado monarquista de caso Neymar

Manifestantes chamaram Alexandre de Moraes de comunista, petista, bandido e corrupto

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Simbolismo O episódio envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, no sábado (2), foi emblemático do momento atual do Brasil. Cerca de 20 bolsonaristas foram para a frente do prédio do ministro, em São Paulo, e o chamaram de comunista, petista, bandido e corrupto. Segundo policiais, houve ameaças ao magistrado e sua família. Duas pessoas foram presas.

Rei posto Os dois manifestantes foram libertados após pagamento de fiança. Os depósitos foram feitos com ajuda do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP). O advogado chamado para o caso foi Danilo Garcia de Andrade, que faz parte do movimento monarquista. Ele defendeu por uma semana a modelo Najila Trindade contra Neymar.

"Nós dividimos os pagamentos das fianças, eu e o deputado Douglas Garcia. Custou um salário mínimo cada uma", disse Andrade.

Moraes foi vinculado ao PSDB em São Paulo por cerca de 15 anos.

Os protestos do sábado tiveram como principal motivação a decisão do ministro de suspender a nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal.

As prisões foram contestadas pelo advogado. "Ninguém bateu, não tinha arma, não tinha nada. Se somar as penas que estavam ali, não daria nem dois anos. Não havia nenhuma justificativa para as prisões. Não é crime de potencial ofensivo", afirmou Andrade ao Painel.

Ele também criticou a decisão do ministro sobre a PF.

"O STF é o guardião da Constituição, das suas liberdades e das suas garantias. Não podemos conceber um estado democrático de direito, que um ministro dessa ilustre corte não apenas tolheu o direito de indicação funcional do presidente da República, mas agora também tira o direito de liberdade de expressão dos cidadãos desta nossa nação", completou.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, durante sessão de julgamentos por videoconferência - Reprodução

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