Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

TCU manda Banco do Brasil suspender publicidade em sites acusados de espalhar fake news

Presidente do BB, Rubem Novaes pode virar alvo do inquérito sobre o tema no STF

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

O Tribunal de Contas da União determinou nesta quarta-feira (27) a suspensão de contratos de anúncio publicitário do Banco do Brasil com sites, blogs, portais e redes sociais. A decisão do ministro Bruno Dantas parte de análise feita pelo tribunal de repasses de verba do banco para sites acusados de publicar fake news.

Na semana passada, após pressão nas redes sociais, o Banco do Brasil disse que não anunciaria mais em sites do tipo. Na sequência, após pressão do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), recuou e restabeleceu a publicidade em página acusada de disseminar conteúdo falso.

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes - Adriano Machado-7.jan.2019/Reuters

A área técnica do Banco do Brasil, da qual faz parte o filho do vice-presidente Hamilton Mourão, Antônio Mourão, considerou excessivo o veto ao site por produção de conteúdo falso.

Auditores do TCU levantaram que o Banco do Brasil executou cerca de R$ 119 milhões com publicidade na internet, o que abarca polêmico site acusado de publicar notícias falsas, como revelou o Painel.

O ministro Bruno Dantas também autorizou o envio da cópia integral dos autos e todos dados e documentos ao Supremo Tribunal Federal, onde poderão ser incorporados no inquérito de fake news do STF, de relatoria de Alexandre de Moraes.

Nesta quarta (27), Roberto Jefferson, Luciano Hang e ativistas bolsonaristas foram alvo de operação vinculada ao inquérito.

Na reunião ministerial do dia 22 de abril, Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, chamou o TCU de "usina de terror". Com o envio do material para o STF, aumentam as chances de que ele seja incluído no inquérito sobre fake news, como adiantado pelo Painel.

Em nota divulgada na noite desta quarta (27), a assessoria do BB informou que o banco "não incentiva a disseminação de fake news, ao mesmo tempo em que não condiciona a exibição de suas propagandas comerciais à concordância editorial com os conteúdos divulgados por qualquer veículo de comunicação."

"Ainda assim decidiu-se iniciar um estudo interno para aprimorar critérios para exibição da marca em veículos digitais."

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

LINK PRESENTE: Gostou desta coluna? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.