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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Cartunistas se unem em defesa de chargista e fazem ação contra governo Bolsonaro

Ministério da Justiça pediu inquérito para apurar ilustração de Aroeira que associa presidente ao nazismo

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Após o Ministério da Justiça do governo Jair Bolsonaro (sem partido) ter anunciado que pediu abertura de inquérito para investigar uma charge de autoria de Renato Aroeira que associa o presidente ao nazismo, chargistas e cartunistas brasileiros se uniram em defesa do colega.

Nesta terça-feira (16) eles publicaram conteúdo referente ao tema a partir de diferentes perspectivas em suas redes sociais. Eles consideram a postura do governo federal um ataque à liberdade de expressão.

Na ilustração de Aroeira há uma cruz vermelha, que remete a hospitais, cujas extremidades foram pintadas com tinta preta, formando a suástica. Bolsonaro aparece ao lado da pintura com uma lata de tinta e um pincel na mão. Na imagem, podemos ler as expressões "crime continuado" e "bora invadir outro?".

André Mendonça, ministro da Justiça, também solicitou que o jornalista Ricardo Noblat, que compartilhou nas redes sociais a charge, seja investigado. "O pedido de investigação leva em conta a lei que trata dos crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, em especial seu art. 26", escreveu Mendonça em uma rede social.

O cartunista Carlos Latuff foi um dos participantes do ato. Em novembro do ano passado, ele teve uma de suas obras retirada de exposição no Congresso e rasgada pelo deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP).

"Noblat e Aroeira merecem a minha total solidariedade", diz.

"Primeiro, a organização de policiais de São Paulo atacou a Folha [uma entidade de policiais militares interpelou o jornal e quatro cartunistas por charges críticas à entidade]. Policiais de uma linha bolsonarista. Quatro chargistas da Folha, que tem sido alvo constante do Bolsonaro. Na verdade, os chargistas servem também de bode expiatório de um ataque à imprensa", afirma Latuff.

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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