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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descobertas de caso Queiroz levantam suspeita sobre relação de Wassef com miliciano

Acusado de integrar uma milícia, o ex-capitão tinha como advogado Paulo Emilio Catta Preta, que agora defende Queiroz

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Teia Os problemas de Frederick Wassef com o Ministério Público do Rio podem ir além de Fabrício Queiroz. A operação Anjo e suas declarações recentes levantaram suspeita sobre se o advogado ligado à família Bolsonaro teria atuado no sumiço do ex-PM Adriano da Nóbrega, morto na Bahia em fevereiro em ação policial. Antes de ser encontrado, ele estava foragido há um ano. Acusado de integrar uma milícia, o ex-capitão tinha como advogado Paulo Emilio Catta Preta, que agora defende Queiroz.

Fora da lei A diferença com o caso Queiroz é que contra Adriano havia um pedido de prisão em aberto e, portanto, um ato para escondê-lo poderia vir a configurar crime de favorecimento pessoal.

Quadrado Os inquéritos de Adriano e de Queiroz são separados e estão com setores diferentes no Ministério Público.

Plano No pedido de prisão de Queiroz, o MP-RJ chegou a afirmar que Adriano iria organizar um plano de fuga para toda a família do ex-assessor de Flávio. Não há no documento, contudo, indicação da origem desta informação.

Defesa Wassef tem negado irregularidades. À Veja ele admitiu que abrigou Queiroz sob a justificativa de que havia um plano para matá-lo.

Outro lado Em nota, Wassef afirma que "não existe nenhum problema" no Ministério Público do Rio por causa de Queiroz e que também não há suspeita de que tenha atuado no sumiço de Adriano da Nóbrega.

Ele diz que não existe irregularidade ou crime no fato de Queiroz ter se abrigado em seu imóvel em Atibaia "quando viajava para aquela região para cuidar de sua saúde, e tambem evitar assédio, hostilidades e sua própria execução".

Ele também se diz alvo de uma "mega campanha de fake news" desde quando a Polícia Federal prendeu Queiroz.

Por fim, defendeu que não existe contradição em nada do que diz e que nunca escondeu Queiroz "nem ninguém".

Também em nota, o advogado Paulo Emílio Catta Preta manifestou "discordância sobre as insinuações de associação da sua atuação profissional na defesa de Fabrício Queiroz a qualquer atuação, oficial ou não, do advogado Frederick Wassef".

Acrescentou que mantém "estrita observância de rígidos princípios morais e respeito à legalidade".

Leia a nota completa de Wassef:

"Não existe nenhum problema com Frederick Wassef no Ministerio Publico do Rio por causa de Queiroz. Também não existe suspeita que o advogado tenha atuado no sumiço do ex-PM que estava sumido e foi assasinado na Bahia.

São mentiras criminosas e levianas. Queiroz não era procurado ou foragido da Justiça e nem era testemunha, indiciado, denunciado, réu ou condenado.

Não existe nenhuma irregularidade ou crime no fato de Queiroz ter usado o imóvel quando viajava para aquela região para cuidar de sua saúde, e também evitar assédio, hostilidades e sua própria execução. Esta tempestade em copo d’água que está sendo promovida por pessoas que querem atingir o governo com fato irrelevante e dentro da lei.

Frederick Wassef vem sofrendo uma mega campanha de fake news desde o dia em que prenderam Queiroz, tão somente pelo simples fato de Queiroz ter usado sua propriedade por algumas vezes, quando ia e voltava do Rio de Janeiro.

São absurdas e incontáveis as fake news que vêm sendo divulgadas por vários blogs e outros meios de comunicação.

Da mesma forma não existe contradição em nada do que disse. Nunca Frederick Wassef escondeu Queiroz e nem ninguém. Permitir o uso de um imóvel para que uma pessoa possa usar quando entender necessário, não significa esconder e nem nada parecido .

Quem não estava sendo procurado e nem mesmo sendo intimado a comparecer à Justiça não estaria, obviamente, se escondendo de nada e nem de ninguém".


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