Direitos O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que o prefeito Bruno Covas (PSDB) deve autorizar o trabalho à distância de uma servidora transsexual lotada na recepção de um hospital da zona leste da cidade. Ela recorreu à Justiça porque é portadora de Aids e asma e, apesar das comorbidades, o prefeito tinha determinado sua volta ao trabalho após um período afastada.
Em nota, a Prefeitura afirmou que a servidora poderia ter recorrido administrativamente da decisão, mas optou por ir à Justiça.
"Não é verdade que o prefeito Bruno Covas determinou a volta ao trabalho de uma servidora lotada na recepção de um hospital da zona leste da cidade", disse a assessoria de imprensa.
"A servidora poderia ter recorrido à época sobre a decisão da Coordenação de Gestão de Saúde do Servidor (COGESS) - o órgão responsável na administração municipal por tratar das liberações - após a avaliação médica que determina a necessidade ou não de afastamento do trabalho. Entretanto, optou por procurar o Tribunal", completou.
Com Mariana Carneiro, Guilherme Seto e Daniel Haidar
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